Ex-vice-prefeito de Itu condenado por homicídio é preso em Cubatí PB.
Oliveira
Júnior estava foragido desde 2015, quando foi condenado a 20 anos de prisão.
Ele apresentou documento falso à polícia, mas foi descoberto em Cubatí, no
interior da Paraíba.
A guarnição da polícia
militar, formada pelos Sds Monteiro, Souto e Yusley, prendeu o ex-vice-prefeito
de Itu (SP) e empresário Élio Oliveira Júnior na cidade de Cubatí, Seridó
Paraibano. Ele foi condenado a 20 anos de prisão, em 2015, por homicídio
duplamente qualificado e tentativa de homicídio e era considerado foragido da
Justiça. A condenação foi pela morte de um advogado em Itu, em 2006.
Segundo o comandante do 9º
Batalhão de Polícia Militar, coronel Afonso Galvão, moradores de Cubatí
denunciaram Oliveira Júnior, por considerar a atitude dele suspeita na cidade.
Abordado pela equipe da PM por volta das 10h desta terça-feira, ele apresentou
um documento falso, com o nome de José Djalma Santos Dias.
Como a documentação estava
regular, ele foi liberado. Porém, com auxílio da Polícia Civil, a verdadeira
identidade dele foi descoberta. Os policiais ficaram esperando o
ex-vice-prefeito voltar e fizeram a prisão, em cumprimento ao mandado de prisão
da Comarca de Itu que estava em aberto, por volta das 18h, na casa onde ele
estava morando, no Conjunto Novo.
Segundo o delegado seccional
da 13ª Delegacia Distrital, Pedro Ivo Soares, Oliveira Júnior foi levado para a
Delegacia de Picuí, onde, além de ter o mandado de prisão cumprido, vai ser
autuado pelo crime de falsidade ideológica pelo delegado plantonista Fernando
Zoccola. Nesta terça-feira, vai passar por audiência de custódia e ficará à
disposição da justiça, provavelmente sendo transferido para São Paulo em
seguida.
O advogado de Oliveira
Júnior, Flávio Markman, disse ao G1 que está ciente da prisão, mas que só vai
se pronunciar depois que se inteirar melhor da situação. Ele afirmou que a
chegada de Oliveira Júnior em São Paulo está prevista para quarta ou
quinta-feira.
Entenda o caso
O advogado Humberto da Silva
Monteiro foi morto com dois tiros na cabeça, no Centro de Itu, em 2006. Ele
estava no banco do passageiro de uma caminhonete dirigida pelo radialista Josué
Dantas Filho, que também era funcionário da prefeitura. Os autores do crime
atiraram também contra o radialista, mas erraram o alvo. Divergências políticas
teriam motivado o crime.
Além de Oliveira Júnior,
também teriam participado do crime Tiago Martins Bandeira e Eduardo Aparecido
Crepaldi, que estavam na moto. Foram condenados Luís Antônio Roque, o Tonhão, e
o ex-policial militar Nicéias Brito, que eram seguranças de Oliveira Júnior.
O ex-chefe de torcida
organizada Força Jovem, do Ituano, José Roberto Trabachini, chegou a ser preso
acusado de tentar contratar assassinos que cometeriam a ação, porém, ele foi o
único inocentado pela Justiça.
Depois de deixar o cargo em
Itu, Oliveira Júnior se elegeu vereador em Ribeirão Preto, cargo que ocupou até
2011, quando foi cassado por quebra de decoro parlamentar.
Com G1
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