Dois integrantes do MST na PB são mortos a tiros por encapuzados em assentamento, diz PM.
Dois homens integrantes do
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra na Paraíba (MST-PB) foram
assassinados a tiros na noite de sábado (8) no acampamento Dom José Maria
Pires, na cidade de Alhandra, na Região Metropolitana de João Pessoa. José
Bernardo da Silva, conhecido como Orlando, e Rodrigo Celestino foram mortos por
homens encapuzados e armados, de acordo com informações repassadas pelo MST.
A Polícia Militar confirmou
o duplo homicídio. De acordo com o major M. Lima, comandante da 1ª Companhia
Independente de Polícia Militar, que responde pela área onde ocorreu o crime,
equipes da PM estão realizando buscas neste domingo (9) para localizar
suspeitos de envolvimento com os homicídios.
Conforme nota oficial
divulgada pelo MST-PB, o crime ocorreu por volta da 19h30 no assentamento que
fica na fazenda Garapu, ocupada pelas famílias desde julho de 2017. José
Bernardo da Silva e Rodrigo Celestino estavam jantando no momento em que os
homens encapuzados entraram no local atiraram várias vezes.
O major M. Lima explicou que
segundo as testemunhas do crime, os homens tinham camisas amarradas na cabeça e
estavam pelo menos com duas armas de calibres diferentes.
“As armas usadas não eram
automáticas ou semiautomáticas, provavelmente, de acordo com as cápsulas
encontradas no local, usaram uma espingarda, calibres 12 ou 26, e um revólver
calibre 38. Foram vários disparos”, relatou o comandante da Polícia Militar de
Alhandra.
Ainda de acordo com o major,
as Polícias Civil e Militar trabalham em conjunto para localizar os suspeitos
com base em informações repassadas por moradores da região. “Estamos
trabalhando com algumas informações, as polícias já têm linhas de investigação,
seguimos fazendo buscas neste domingo”, comentou.
A Polícia Militar informou
que não foi possível determinar a quantidade de tiros que feriram e levaram à
morte os dois integrantes do MST. Os corpos foram examinados no local e
encaminhados para o Instituto de Polícia Científica (IPC) em João Pessoa, onde
vão passar por outros exames.
G1
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