Conselho de Educação Física identifica irregularidades em academias de Sousa e Cajazeiras.
Ao todo, sete casos foram
identificados em 13 estabelecimentos fiscalizados
Em nova ação de fiscalização
no sertão do estado, o Conselho Regional de Educação Física da 10ª Região –
Paraíba (CREF10/PB) identificou várias irregularidades em academias, entre elas
a atuação de falsos profissionais. Em Sousa, foram visitados seis estabelecimentos,
que apresentaram quatro ilegalidades. Já em Cajazeiras, foram sete locais
fiscalizados e em três constatou-se pontos irregulares. Na ação, realizada na
semana passada e que teve os dados divulgados nesta quarta-feira (06), 13
notificações foram efetuadas.
Segundo o presidente do
CREF10/PB, Francisco Martins da Silva, o objetivo das fiscalizações foi atender
a denúncias que relatavam, por exemplo, falta de profissionais de Educação
Física em academias e até pessoas sem formação atuando como personal trainers.
“As visitas foram realizadas em horários variados, sendo a maioria das
irregularidades encontradas pela manhã e à noite”, destacou.
Em Sousa, faltava
profissional registrado, alvará de funcionamento e licenciados atuavam como
professores, na sala de musculação, e personal trainer. Já em Cajazeiras,
também se verificou que não havia profissional, licenciado estava atuando como
personal trainer, além de fisioterapeuta ser encontrado na sala de musculação
(sem nenhum prontuário), graduado sem registro, e estagiário sem termo de
estágio.
O diretor de orientação e
fiscalização do CREF10/PB, Bruno Moura, ressaltou que, apesar do número
crescente de ações do Conselho, a população deve estar atenta. “Além da
fiscalização, é importante que a sociedade se conscientize e exija um serviço
de qualidade dos prestadores de serviço na área de exercícios e atividades
físicas”, disse. “É sempre importante verificar se a academia ou o profissional
que está sendo contratado possui registro no Conselho, o que se configura como
uma garantia do trabalho realizado”.
O presidente do CREF10/PB
reiterou a preocupação, principalmente com relação aos falsos personal
trainers. “É importante destacar que, também, é papel das empresas coibir este
tipo de prática em suas dependências, uma vez que ela pode ser responsabilizada
pelo exercício ilegal da profissão”, complementou.
Assessoria
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