Cuité, Nova Floresta, Baraúna e Frei Martinho são contemplados com profissionais do Mais Médicos.
Cerca de mil Municípios
devem receber profissionais em junho, segundo lista do governo.
O Ministério da Saúde
divulgou no último dia 19 de junho, o resultado final da primeira fase dos
médicos selecionados no 18º ciclo do programa Mais Médicos. A previsão é que
1.010 Municípios em 26 Estados recebam os profissionais. As contratações são
referentes ao edital 11 de 2019.
No total, foram selecionados
1.975 médicos para atuar na Atenção Primária das unidades de saúde. O edital
oferecia 2.149 vagas. De acordo com a pasta, os profissionais devem se
apresentar nos Municípios de 24 e 28 de junho para o início das atividades de
atendimento à população. A lista completa com as cidades e o número de médicos
por Município está disponível aqui (http://www.li.cnm.org.br/r/Z1XSSJ).
Ainda segundo o ministério,
os locais contemplados são de áreas historicamente com maiores dificuldades de
acesso, como as ribeirinhas, fluviais, quilombolas e indígenas, e que dependem
do atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Esta fase do ciclo do programa
priorizou profissionais formados e que têm registro do Conselho Regional de
Medicina do Brasil.
Em reunião com a pasta de
Saúde, a Confederação Nacional de Municípios (CNM) tem questionado mudanças nos
critérios do Mais Médicos. A partir de 2019, apenas os Municípios de perfis de
4 a 8 de vulnerabilidade social se tornaram elegíveis para os chamamentos
públicos do programa Mais Médicos. Com isso, 1.429 Municípios — enquadrados nos
perfis de 1 a 3 — não serão mais contemplados nem terão contratos renovados.
A CNM reitera que o
Ministério da Saúde precisa rever sua decisão e os critérios estipulados, a fim
de alcançar todas as cidades que necessitam da estratégia para contratar e
fixar os médicos, tendo em vista as especificidades e as diferentes realidades
sociais. Outro ponto destacado pela entidade é a dificuldade de fixação dos
profissionais. Informações dos Municípios confirmam aumento na rotatividade,
desde o ano passado, com a saída dos estrangeiros.
Pela complexidade no
processo de reposição e fixação dos médicos nas equipes de atenção básica, principalmente
nos Municípios de menor porte populacional e mais distantes dos grandes centros
urbanos, a CNM continua reivindicando à pasta agilidade e transparência no
processo.
Com informações da Agência
CNM de Notícias e Ministério da Saúde
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