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“Falta uma vivência profunda sobre os direitos humanos”, diz Couto sobre Bolsonaro.


Luiz Couto usando da palavra em recente visita a Picuí
Ao comentar a decisão do presidente Jair Bolsonaro que exonerou recentemente, através de Decreto 9.831, publicado no Diário Oficial da União do último dia 10 de junho, todos os peritos do Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à Tortura (MNPCT), órgão responsável por investigar violações de direitos humanos em locais como penitenciárias, hospitais psiquiátricos, abrigos de idosos, dentre outros, o atual secretário de Agricultura Familiar e Desenvolvimento do Semiárido, depois de quase 25 anos atuando no Legislativo, Padre Luiz Couto lamentou a decisão do presidente a considerando como um empecilho para o desenvolvimento social e econômico do pais.

O decreto 9.831, ainda determina que a nomeação de novos peritos para o órgão precisará ser chancelada por ato do próprio presidente, e que esses novos membros não irão receber salário.  Ao se posicionar sobre a opinião dita por Bolsonaro, ainda na pré-campanha, que chegou a dizer que considerava os direitos humanos um empecilho para o desenvolvimento social e econômico do pais, Couto respondeu:

“Os direitos humanos estão presentes em todas as dimensões do ser humano. Se faltar isso, a pessoa está capenga. Quando ele (Bolsonaro) diz que é empecilho, o que é empecilho é, efetivamente, um sentimento de dominação, de opressão, um desejo de querer oprimir o outro, esmagar o outro. A gente está vendo no Brasil de hoje a onda de segmento da polícia, que vinha para assegurar o direito do cidadão, mas hoje a gente vê as milícias tomando conta. Nesse aspecto é que nos consideramos que precisamos recuperar aquilo que o profeta Isaías diz, que a gente vai ser libertado, mas pela justiça e pelo direito. Falta a Bolsonaro uma vivência profunda sobre os direitos humanos”, afirmou.



PB Agora

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