ATENÇÃO: Entenda as novas regras de saque do FGTS e do PIS/Pasep.
Mudanças serão opcionais.
Cada trabalhador deve analisar situação
Anunciada como possibilidade
de dar mais liberdade para o trabalhador, a medida provisória que libera os
saques de parte da conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e das
cotas do Fundo do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação
do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) pretendem injetar até R$ 42 bilhões
na economia até o fim de 2020. Desse total, R$ 28 bilhões do FGTS e R$ 2
bilhões do PIS/Pasep serão liberados este ano. Os R$ 12 bilhões restantes, ano
que vem.
Segundo a Secretaria de
Política Econômica do Ministério da Economia, as medidas anunciadas hoje
poderão gerar crescimento adicional do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos
bens e dos serviços produzidos) de 0,35 ponto percentual até o fim de 2020. A
medida tem o potencial de criar 2,9 milhões de empregos com carteira assinada
nos próximos dez anos. Isso porque, segundo a pasta, reduz a rotatividade no emprego
e aumenta os investimentos em treinamento, elevando a produtividade.
O modelo tradicional de
saques permanecerá. Cada trabalhador terá a liberdade de escolher se quer
deixar o dinheiro parado no FGTS ou sacá-lo uma vez por ano, a partir do mês de
aniversário. Em relação aos cotistas do Fundo do PIS/Pasep, que atendia a
trabalhadores com carteira assinada antes da Constituição de 1988, o governo
pretende permitir o saque de R$ 2 bilhões, de um estoque total de R$ 23
bilhões. A medida provisória ainda precisa ser votada pelo Congresso Nacional
depois do recesso parlamentar.
Por Wellton Máximo – Repórter
da Agência Brasil
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