Paraíba tem 11,2 mil casos prováveis de dengue e Saúde recomenda busca ativa.
A Paraíba tem mais de 11 mil
casos prováveis de dengue, de acordo com o boletim epidemiológico nº 08,
divulgado nesta sexta-feira (2). Por isso, a Secretaria de Estado da Saúde
(SES) recomenda busca ativa para detecção precoce e evitar o agravamento da
situação.
Conforme os dados, tanto a
dengue quanto a chinkungunya registraram aumento em relação a 2018. Até a 28ª
Semana Epidemiológica de 2019, foram registrados 11.258 casos prováveis de
dengue. Quando comparados aos dados do mesmo período de 2018, com 8.458 casos
prováveis, observa-se um aumento de 33,10%. Já em relação à chikungunya, foram
notificados 860 casos prováveis, o que corresponde a um aumento de 18,78%, em
relação a 2018, quando houve registro de 724 casos prováveis. Quando à zika,
foram notificados 248 casos, o mesmo quantitativo de casos prováveis do ano de
2018.
A predominância de casos
notificados das arboviroses concentra-se nos municípios de Princesa Isabel, São
José de Princesa e Juru, da 11ª Região de Saúde; Lucena, Caaporã e Conde, da 1ª
Região; Areia, Esperança e Alagoa Nova, da 3ª; São Sebastião do Umbuzeiro,
Prata e Monteiro, da 5ª e Teixeira, Matureia e São José do Sabugi, da 6ª
Região.
De acordo com o gráfico do
boletim, podem ser observados picos de casos nos meses de abril e maio,
reduzindo a partir de junho. Diante da constatação, a gerente de Vigilância em
Saúde da SES, Talita Tavares, faz um alerta aos municípios: “As ações
planejadas nos municípios, para o primeiro semestre, devem ser mantidas também
para o segundo, pois em muitos locais continuam as chuvas em grande volume, o
que proporciona acúmulo de água que favorece a existência de focos do vetor”.
Quanto aos óbitos, foram
notificados 36 por arboviroses (doenças provocadas pelo mosquito Aedes
Aegypti), sendo cinco confirmados para dengue; um para zika e um para
chinkugunya; 16 foram descartados e 13 óbitos continuam sendo investigados.
O boletim apresenta ainda
dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes Aegypti (LIRAa). De acordo
com o trabalho do LIRAa, foi constatado que 61,26% dos municípios (136) paraibanos
estão em situação de alerta.
Clique aqui para baixar o boletim na íntegra.
Ascom
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