Escolas têm até 27 de setembro para mostrarem interesse em gestão cívico-militar. A adesão ao Programa Nacional em 2020 é voluntária.
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Os estados e o Distrito
Federal têm até 27 de setembro para indicar duas escolas para participar do
Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares no ano que vem. Cinquenta e
quatro instituições, duas de cada unidade da Federação, serão selecionadas.
Para se candidatar, as escolas devem ter entre 500 e mil alunos do 6º ao 9º ano
dos ensinos fundamental e médio.
O objetivo do projeto é
promover a melhoria na qualidade do ensino na educação básica e a meta é
implementar o modelo em 216 escolas em todas as unidades da Federação.
Segundo o Ministério da
Educação (MEC), antes de aderir ao modelo, os gestores das escolas deverão
consultar a população e a comunidade escolar antes de realizar a mudança.
A pasta informou que os
militares da reserva vão atuar para monitorar a disciplina dos jovens, que
inclui o fortalecimento de valores éticos e morais, em serviços da área
administrativa e no aprimoramento da infraestrutura e organização da escola e
dos estudantes.
De acordo com o governo
federal, a implantação do modelo cívico-militar deve acontecer, de preferência,
em regiões que apresentam situação de vulnerabilidade social e baixos índices
no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Cada escola que irá
instituir o modelo deve receber R$ 1 milhão, que será destinado ao pagamento
dos militares que atuarão no local, melhoria da infraestrutura e materiais
escolares. Em julho, o MEC já havia anunciado a implementação desse tipo de
gestão em 108 escolas no país. A meta é dobrar o número até 2023.
Reportagem, Paulo Henrique
Gomes
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