Paraíba terá de qualificar 99 mil trabalhadores em profissões industriais até 2023.
Segundo Mapa do Trabalho
Industrial, do SENAI, áreas de transversais e energia e telecomunicações
demandarão técnicos capacitados em quatro anos.
O estado da Paraíba terá de
qualificar 99.118 trabalhadores em ocupações industriais nos níveis superior,
técnico, qualificação e aperfeiçoamento entre 2019 e 2023. Os dados são do Mapa
do Trabalho Industrial, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem
Industrial (SENAI) e divulgado nesta segunda-feira (30).
Só de profissionais com
habilidades transversais, o estado precisará qualificar 4.415. Esses
profissionais são aqueles que trabalham em qualquer segmento, como técnicos em
eletrotécnica e técnicos de controle da produção. Em seguida, as principais
demandas virão das áreas de energia e telecomunicações (1.792); informática
(1.397); têxtil (1.290); e metalmecânica (1.266).
Segundo o gerente-executivo
de Educação Profissional e Tecnologia do SENAI da Paraíba, Janildo Sales, o
setor da construção civil é responsável por aproximadamente metade do trabalho
industrial realizado no estado.
“A construção civil é
transversal. Quando você está fazendo a construção de um condomínio, uma
residência, você irá necessitar de profissionais com outras habilidades. Isso
proporciona desenvolvimento amplo para todas as cidades”, aponta.
Para Sales, o SENAI está
atento às dinâmicas e mudanças presentes na indústria paraibana e oferece
cursos atualizados com o objetivo de abrir o leque de oportunidade para os
alunos da região.
“Surgirão novas profissões.
A gente tem incentivado as escolas a construírem. Estamos construindo novas
ações, novos cursos. Nas nossas ações, também estamos trabalhando as
metodologias ativas para que o aluno possa sair com uma condição de encarar o
mercado de trabalho”, completou.
Qualificação profissional
A área têxtil será a quarta
com maior demanda de formação por técnicos até 2023 no estado. Magno Rossi é
diretor de uma fábrica da Coteminas na Paraíba. A empresa, com sede em Minas
Gerais, conta com cerca de 1.400 funcionários e atua nas áreas de fiação e
tecido de algodão. Para Rossi, a atuação do SESI e do SENAI é fundamental na
formação de mão de obra qualificada para o setor.
Paulo Henrique/Agência do
Rádio
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