Projeto de algodão agroecológico da Paraíba vence prêmio nacional de Tecnologia Social.
Premiação valoriza
iniciativas que propõem soluções para o cotidiano
O projeto “Algodão
Agroecológico Gerando Renda e Conhecimento no Curimataú Paraibano” desenvolvido
no Assentamento Queimadas, em Remígio, no Agreste da Paraíba, garantiu o
primeiro lugar no Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social 2019. A
cerimônia de premiação aconteceu na noite da quarta-feira (16), em Brasília.
O grupo de agricultores
competiu na categoria Gestão Comunitária e Algodão Agroecológico e vai receber
um prêmio de R$ 50 mil. O valor será aplicado ao trabalho feito no assentamento
e em melhorias para a Rede Borborema de Agroecologia (RBA), que é o Organismo
Participativo de Aceitação e Conformidade (OPAC), criado para certificar a
produção agroecológica e garantir a comercialização do produto.
Cada agricultor é
certificado como produtor orgânico. A RBA conta atualmente com 34 agricultores
familiares certificados e cinco grupos de produção. Eles começaram o manejo do
algodão agroecológico em 2006, através do apoio técnico da ONG Arribaçã.
"Estamos muito felizes
e emocionados pelo reconhecimento de todo trabalho que já está sendo feito
desde 2006. É uma história de muita luta e resistência. Foi um momento único
que coroou o nosso trabalho”, declarou Izabel Cristina, presidente da Arribaçã.
Por G1 PB
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