'Capelinha' com capacidade para apenas quatro pessoas atrai fiéis para o interior da Paraíba.
Igreja foi construída com
três metros de largura e dez de altura. Católicos costumam procurar o local
para prometer algo em troca de algum pedido atendido.
A capela de Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro atrai fiéis para o município de Esperança, no Agreste
paraibano. Católicos costumam procurar o local para prometer algo em troca de
algum pedido atendido. Quem tem as graças alcançadas, coloca fotos no interior
da capela, que foi construída com três metros de largura e dez de altura. O
local tem espaço para até quatro pessoas. Mesmo sendo pequena, ela pode ser
vista de vários pontos da cidade por ter sido erguida em uma das regiões mais
altas do município.
Conhecida como “capelinha das
pedras”, ela se tornou Patrimônio Histórico e Cultural do Estado da Paraíba. A
igreja foi inaugurada em 1º de janeiro de 1925.
O padre João de Deus, que
celebra missas no local, tem uma história de fé para contar. "Eu lembro
que quando era criança tinha um problema de saúde sério, era no fígado. Minha
mãe fez uma promessa até que achou uma pessoa que passasse um remédio que
resolvesse. Ela estava aflita porque era uma doença que dava todo o ano. Eu me
curei", declarou.
Ivanilda dos Santos, que é
moradora da cidade, garante que também foi curada por meio de uma promessa.
Depois de sofrer uma trombose em 2002, e ter problemas de locomoção, ela voltou
a correr.
"Foi um milagre. Por
isso não deixo de procurar a capelinha”, reforçou.
História da 'mini-capela' de
Esperança
Segundo relato de
historiadores, no final do século XIX, houve um grande surto de cólera na
região, causando uma pandemia na cidade de Esperança.
Uma senhora chamada Esther
Rodrigues, conhecida como “Dona Niná”, e esposa do ex-prefeito do município,
Manuel Rodrigues de Oliveira, teria feito uma promessa e preconizado o fim do
surto. Alcançada a graça, em 1925 ela construiu a capela, que se tornou um dos
pontos turísticos da cidade.
“Ela resolveu fazer uma
promessa para que ela [Nossa Senhora do Perpétuo Socorro] intercedesse a Deus
porque morriam muitas crianças, morriam muitos jovens. Foi diminuindo, sumindo
e cessou a doença”, explicou o padre João de Deus.
Por G1 PB
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