Lavar as mãos e não compartilhar objetos: os cuidados para evitar transmissão do novo coronavírus.
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Segundo médico da Sociedade
Brasileira de Infectologia, também é recomendado evitar aglomeração e usar
cotovelos na hora de tossir ou espirrar.
Depois de o Ministério da
Saúde confirmar o primeiro caso no país, milhões de brasileiros estão aflitos
com a possibilidade de um surto do novo coronavírus. Por isso, as autoridades
de saúde têm recomendado que a população esteja atenta às formas de prevenção
diante da circulação do vírus.
Segundo o Ministério da
Saúde, os cuidados para evitar contaminação ou transmissão do vírus são básicos
e semelhantes aos que reduzem o risco de uma gripe comum, por exemplo.
O médico e diretor
científico da Sociedade Brasileira de Infectologia, José David Urbaéz Brito,
explica que a transmissão do coronavírus ocorre por meio de gotículas de saliva
no ar, por contato pessoal com secreções contaminadas e também de pessoa para
pessoa. A principal recomendação, segundo ele, é evitar aglomerações. Para as
pessoas que dependem do transporte público, por exemplo, e não têm como fugir
disso, Brito orienta como estratégia de prevenção o que chama de “etiqueta
respiratória”.
“Quando você for tossir ou
espirrar, ou você usa um lenço de papel e depois higieniza a mão ou você também
pode espirrar ou tossir na dobra do cotovelo, aqui no antebraço. Nunca na mão,
porque com o cotovelo você não faz nada.”
O Ministério da Saúde indica
ainda que as pessoas evitem tocar os olhos, boca e nariz com as mãos sujas e
lavar as mãos frequentemente com água e sabão por, pelo menos, 20 segundos.
Outra dica é usar “álcool 70”, uma espécie de solução aquosa do produto, ou
álcool em gel para higienização.
O uso de máscaras, por
enquanto, não é necessário, segundo José David Urbaéz porque a circulação do
vírus ainda não é considerada alta no país. O especialista da Sociedade
Brasileira de Infectologia lembra que, assim como a gripe comum, o novo
coronavírus oferece risco de morte, principalmente, para quem possui outros
problemas crônicos de saúde.
“Isso também acontece com
outros vírus respiratórios. O vírus da Influenza também acaba evoluindo de
maneira muito desfavorável nessas pessoas portadoras de imunodeficiência,
pessoas diabéticas, que têm problemas pulmonares crônicos, pessoas com
cardiopatia crônica, pessoas idosas.”
O médico José David Urbaéz
esclarece ainda que o novo coronavírus tem taxa de letalidade próxima a do
Influenza, o vírus que causa a gripe. Por conta da circulação do coronavírus em
outros países, a orientação é que os brasileiros não viajem para locais de
risco, como Ásia, Oriente Médio e algumas regiões da Europa.
“Se você tem alguma
vulnerabilidade, tem mais de 70 anos de idade, a recomendação é que, neste
momento, não vá para lugares onde está tendo transmissão. Se essa viagem não
for absolutamente indispensável, a pessoa deve pensar em cancelar a viagem”,
pontua.
Outra recomendação
importante passada pelo Ministério da Saúde é limpar e desinfetar objetos e
superfícies tocados com frequência e evitar o compartilhamento de objetos de
uso individual, como escovas de dente e pentes.
Para mais informações sobre
transmissão, diagnóstico, tratamento e sintomas do novo coronavírus, acesse
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Agência do Rádio
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