Aneel mantém bandeira verde nas contas de energia de maio. É o quarto mês consecutivo que a bandeira segue no mesmo patamar.
A Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) informou, nesta sexta-feira (24), que manterá no mês
de maio a bandeira tarifária na cor verde, sem cobrança extra na conta do
consumidor. A bandeira foi a mesma aplicada em abril. Este é o quarto mês
consecutivo que a bandeira segue no mesmo patamar.
De acordo com a agência, a
decisão de manter a bandeira na cor verde se deve à recuperação nos níveis dos
reservatórios em virtude do volume de chuvas próximo ao padrão histórico do mês
de abril.
"Em abril, os
principais reservatórios de hidrelétricas do Sistema Interligado Nacional (SIN)
apresentaram recuperação de níveis em razão do volume de chuvas próximo ao
padrão histórico do mês. A combinação de reservatórios mais elevados com o
impacto das medidas de combate à pandemia do Covid-19 sobre o consumo de
eletricidade sinaliza manutenção da elevada participação das hidrelétricas no
atendimento à demanda de energia do SIN, sem a necessidade de acionamento do
parque termelétrico de forma sistêmica", informou a Aneel.
Segundo a agência, o volume
de chuvas refletiu-se na manutenção do preço da energia no mercado de curto
prazo (PLD) e dos custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). O PLD e o GSF
são as duas variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada.
Criado pela Aneel, o sistema
de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada,
"possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O
funcionamento das bandeiras tarifárias tem três cores: verde, amarela ou
vermelha (nos patamares 1 e 2) que indicam se a energia custará mais ou menos
em função das condições de geração.
O acréscimo cobrado na conta
pelo acionamento da bandeira amarela passou é R$ 1,34 a cada 100 kWh
consumidos. Já a bandeira vermelha patamar 1, o valor a mais cobrado é R$ 4,16
a cada 100 kWh e no patamar 2 da bandeira o valor é R$ 6,24 por 100 kWh
consumidos. A bandeira verde não tem cobrança extra.
Por Luciano Nascimento -
Repórter da Agência Brasil
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