Terceira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe começa nesta segunda-feira (11).
A última fase da campanha
será dividida em duas etapas
Entre 11 de maio e 5 de
junho, o Ministério da Saúde realiza a terceira e última fase da Campanha
Nacional de Vacinação contra a Gripe que será dividida em dois momentos. Na
primeira etapa, entre 11 e 17 de maio, vão ser vacinadas crianças de 6 meses a
menores de 6 anos de idade, gestantes, puérperas no pós-parto até 45 dias e
pessoas com deficiência.
A segunda etapa, no período
de 18 de maio a 5 de junho, irá incluir pessoas de 55 a 59 anos e professores.
Assim, o último dia de vacinação que estava agendado para o dia 22 de maio,
agora com o novo calendário passa a ser no dia 5 de junho.
Renato Kfouri, presidente do
Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), afirma
que, quando as gestantes ou mães no pós-parto recebem a vacina contra o vírus
Influenza, elas transferem anticorpos para os filhos.
"As crianças pequenas
já recebem na amamentação uma proteção muito importante. Além disso, quando
vacinamos a grávida, essa transferência de anticorpos e essas defesas que a mãe
produz são transferidas para o bebê, protegendo esse primeiro semestre de
vida.”
Em 2019, entre os grupos
prioritários da campanha, menos de 70% das gestantes e das crianças foram
vacinadas, segundo o Ministério da Saúde.
No senso comum, há um mal
entendimento de que a vacina contra o Influenza causa gripe, ideia refutada por
especialistas de saúde. O Epidemiologista da Fiocruz em Brasília, Cláudio
Maieorovich, afirma que esse mito precisa ser desmistificado.
“A vacina é extremamente
segura, são constituídas por vírus inativados, fracionados e purificados,
portanto, não contêm vírus vivos e não causam a doença. Para aquelas pessoas
com história de alergia grave a doses anteriores, administrar a vacina sob
observação nos serviços de saúde. Então, reforça-se que não há a menor chance
de contrair gripe ou alguma doença pelo fato de ter tomado a vacina”, disse o
médico.
Segundo o Ministério da
Saúde, neste ano foi investido mais de R$ 1,1 bilhão na compra de 79 milhões de
doses de vacina. Toda semana o órgão envia novas remessas da vacina aos
estados, conforme as entregas do produto pelo Instituto Butantan. Cada estado é
responsável por distribuir as vacinas aos seus municípios.
Em caso de fila, as pessoas,
dos grupos prioritários, devem manter distância de dois metros da outra pessoa.
Agência do Rádio
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