Em Picuí, Sistema Municipal de Ensino faz avaliação positiva das atividades complementares.
O Sistema municipal de
ensino de Picuí PB, desde junho deste ano, vem promovendo atividades
complementares de forma remota para todos os alunos matriculados na rede. O
ensino remoto na educação básica forjado pelo COVID-19 é um agravo ao Direito à
educação básica em todo país e não apenas ao município de Picuí.
Em tempos de pandemia,
muitos são os entraves que precisam mobilizar opiniões e posições dos governos,
a fim de minimizar esses problemas e traçar novas perspectivas. Com a educação
básica, entendida como direito público subjetivo e assegurada pela Constituição
Federal de 1988, não pode ser diferente. No Brasil, muitas redes de ensino têm
optado pela modalidade de ensino remoto, e a educação de Picuí não seria
diferente. Em que, de maneira consideravelmente imediata, a Secretaria de
Educação teve que promover uma formação para os professores, contando com a
efetiva parceria do IFPB Campus Picuí. A primeira semana foi de ambientação
para os professores e alunos de modo que estes pudessem se adequar a esta nova
metodologia em tempo hábil, porque a preocupação maior, para a Secretária de
Educação, Guia Lucena, é com a aprendizagem das crianças e adolescentes, assim
como também, da forma para apoiar os professores nesta nova metodologia de
ensino para estabelecer vínculos com aos alunos de forma remota, que estão em
casa.
Os professores, ao longo das
últimas semanas, estão produzindo materiais e gravação de vídeo-aulas com
transmissões ao vivo em múltiplas plataformas virtuais. "Não estamos
promovendo uma aprendizagem com foco em conteúdos/disciplinas e sim trabalhando
projetos integradores que contemplam todos os componentes curriculares que
buscam a compreensão de que é preciso ser um cidadão ativo e consciente, ou
seja que valoriza a diversidade humana e social através das atividades práticas
e atividades cotidianas", pontuou a secretária Guia Lucena.
Neste momento, o desafio
neste período de pandemia da COVID 19 é promover a aprendizagem acerca dos
papéis de cada um bem como a sua importância. Nesta perspectiva, os Projetos
Integradores que estão sendo trabalhados pelos professores do sistema Municipal
de Ensino possibilitam aos nossos alunos, novas possibilidades de arte,
pesquisa e comunicação.
Segundo a Secretária Guia,
de alguma forma, cada um possui o seu papel, apesar de todos serem diferentes
entre si, porém iguais perante a sociedade em que vivemos. Nesse momento que
vivemos queremos contar com o nosso grande parceiro na efetivação desse
trabalho que é a família dos alunos.
Conforme preconiza O Artigo
nº 205 da CF-1988 definindo que a educação, direito de todos e dever do Estado
e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da
cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Sendo assim, educar é
garantir a todos os estudantes o seu pleno desenvolvimento, a partir de
“igualdade de condições para o acesso e permanência na escola” (Art. nº 206).
Sendo assim, para ampliar as potencialidades de crianças e jovens requer
trabalhar os conteúdos das diversas áreas do conhecimento, mas também promover
interação social, afeto, humanização. As atividades virtuais têm se destacado
porque também se aprende pelo afeto. O afeto vai muito além do seu aspecto
emocional. Afetar é tirar o aluno de um lugar confortável, dando-lhe
possibilidades para conhecer outros modos de vida, para que isso ocorra na
prática contamos com o apoio incondicional das famílias.
Sendo assim, apesar dos
desafios, o sistema municipal de ensino tem proposto uma metodologia nova e
inovadora de ensino-aprendizagem, nesse período de isolamento social, através
da mediação tecnológica, enquanto facilitadora da Educação, possibilitando
interatividade e propiciando criticidade acerca do uso socializado dos meios
comunicacionais.
Por Ascom
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