Bayern frustra PSG de Neymar e conquista Liga dos Campeões pela sexta vez.
O Bayern de Munique fez jus
à tradição e conquistou seu sexto título de Liga dos Campeões neste domingo
(23), derrotando o Paris Saint-Germain de Neymar, Thiago Silva e Marquinhos. Os
alemães venceram por 1 a 0, gol de Coman aos 14 minutos do segundo tempo.
A partida foi disputada no
Estádio da Luz, em Lisboa, com as arquibancadas vazias, em função da pandemia
do novo coronavírus.
Depois de anos de investimentos,
bancados pelo fundo soberano do Catar, o PSG chegou à tão sonhada final do
campeonato europeu, mas esbarrou no estruturado e ofensivo time do Bayern, que
chegou à final com mais de 40 gols marcados nesta edição -- oito apenas na
histórica goleada contra o Barcelona por 8 a 2 nas quartas.
A final da Liga dos Campeões
foi um jogo rápido, com muitas chances de gol e atuações acima da média dos
goleiros Keylor Navas e Manuel Neuer.
Dentre todos os jogadores do
PSG, Neymar entrou em campo com a responsabilidade de alcançar o objetivo maior
que levou os investidores do Catar a pagarem € 222 milhões em 2017 para tirar o
brasileiro do Barcelona.
O atacante já venceu a Liga
dos Campeões com o time espanhol, em 2015. A final de hoje, no entanto, era a
melhor chance de Neymar entrar de vez na disputa pelo título de Melhor Jogador
do Mundo, que entre as diferentes formas o Brasil não vence desde Kaká em 2007.
Os dois atletas que
monopolizaram os títulos nesta década, o argentino Lionel Messi e o português
Cristiano Ronaldo, caíram prematuramente na Liga com seus times, Barcelona e
Juventus. Há sempre uma temporada nova a caminho, mas não será fácil que esses
fatores confluam novamente.
Quem sorri ainda mais, por
outro lado, é o atacante alemão Robert Lewandowski. Dono de uma temporada
espetacular, o centroavante surge como um dos nomes que podem ocupar o vácuo,
depois de transformar o domínio do Bayern dentro de casa em uma nova conquista
da Europa, o que não acontecia desde 2013. Mas assim como Neymar, não se
destacou no jogo.
Guilherme Venaglia, da CNN,
em São Paulo
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