Brasil registra 565 novas mortes e mais de 17 mil infectados em 24 horas.
O Ministério da Saúde
confirmou nesta segunda (24) um total de 17.078 novos casos da Covid-19, com
565 novas mortes. O Brasil totaliza 3.622.861 casos confirmados e 115.309
mortes.
O boletim diário contabiliza
os casos informados ao Ministério da Saúde pelos governos estaduais nas 24
horas anteriores, contando sempre a partir das 16h do dia anterior.
No plano global, os números
colocam o Brasil como o segundo país com mais casos e mortes pela Covid-19. Na
primeira posição, aparecem os Estados Unidos, com 5.730.294 diagnósticos positivos
e 177.065 mil mortes.
No fim de semana, o mundo
ultrapassou a marca de 800 mil mortos pela Covid-19. No total, 23.522.806
pessoas já foram infectadas pela doença em todo o planeta.
Reinfecção
Um morador de Hong Kong, que
havia se recuperado da Covid-19, foi infectado novamente quatro meses e meio
depois do primeiro contágio. Esse é o primeiro caso confirmado de reinfecção
pela doença em seres humanos, segundo cientistas confirmaram nesta segunda-feira
(24).
A descoberta indica que a
doença pode continuar se espalhando entre a população global apesar da
imunidade de rebanho, segundo os pesquisadores.
O homem de 33 anos se curou
do novo coronavírus e recebeu alta do hospital em que estava em abril. Após
voltar de uma viagem à Espanha, passando pelo Reino Unido, no dia 15 de agosto,
testou positivo novamente para o novo coronavírus.
Segundo os cientistas, o
paciente parecia estar saudável. Foi descoberto que ele contraiu um tipo
diferente do vírus pelo qual havia sido infectado antes.
"A descoberta não
significa que tomar a vacina será inútil", afirmou o médico Kai-Wang To,
um dos autores do documento. "A imunidade induzida pela vacinação pode ser
diferente daquela induzida por infecção natural", explicou ele. "É
preciso esperar os resultados dos testes das vacinas para ver o quão eficazes
elas são."
A epidemiologista da
Organização Mundial da Saúde (OMS) Maria Van Kerkhove disse nesta segunda que
não há necessidade de tirar conclusões apressadas em resposta ao caso de Hong
Kong.
(Com Reuters)
Sinara Peixoto, da CNN em São Paulo
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