Conselho do Ministério da Saúde responsabiliza Bolsonaro pelas 100 mil mortes.
O Conselho Nacional de Saúde
(CNS), braço do Ministério da Saúde, vem sendo cada dia mais crítico ao
presidente Jair Bolsonaro e a própria pasta. Neste sábado (8), dia em que o
Brasil completou 100 mil mortes pelo novo coronavírus, o presidente do CNS, Fernando
Pigatto, responsabiliza o governante.
"Todas as vidas
importam. Nós não podemos deixar de registrar este triste momento da história
do nosso país, fruto da irresponsabilidade criminosa e genocida do presidente
da República e seus seguidores", afirmou em vídeo divulgado à imprensa.
O presidente da entidade
ainda diz que o conselho continuará com a sua missão de salvar vidas.
"Forte 'abraSUS' a todos e todas amigos e familiares de pessoas que
perderam suas vidas. Por elas, continuaremos lutando", concluiu.
Quando Jair Bolsonaro
sugeriu aos seus apoiadores que entrassem nos hospitais gravando vídeos para
fiscalizarem a situação do gasto do dinheiro público, o CNS falou que isso era
irresponsável e instigava pessoas a invadirem estruturas que já estavam
deficientes por causa do novo coronavírus.
Além disso, o CNS também já
declarou que a nova gestão da Saúde, de general Eduardo Pazuello, é uma
"desordem" e que o governo federal deveria se apressar com a execução
orçamentária da Saúde. Um dos últimos apontamentos negativos do Conselho é
sobre os riscos do uso da cloroquina.
Natália André Da CNN, em
Brasília
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