Anvisa autoriza importação de 6 milhões de doses da CoronaVac. Pedido de importação foi feito pelo Instituto Butantan.
A Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesta sexta-feira (23) a importação de
6 milhões de doses da CoronaVac, vacina produzida pela farmacêutica chinesa
Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
A licença, por enquanto, é
apenas para importação do imunizante. A distribuição das doses, ainda sem
registro, depende de autorização da própria Anvisa. O pedido de importação em
caráter excepcional foi feito pelo Instituto Butantan.
Testes clínicos
A CoronaVac está na terceira
fase de testes clínicos. Atualmente, 9.039 voluntários participam dos estudos
clínicos da vacina, feitos com profissionais da área da saúde de sete estados.
Como a Anvisa já havia
aprovado a ampliação do estudo para 13 mil voluntários, o governo paulista
decidiu ampliar o número de centros de pesquisa. Na fase atual, metade dos
participantes recebe a vacina e a outra metade, placebo.
Caso a última etapa de
testes comprove a eficácia da vacina, o acordo entre a Sinovac e o Butantan
prevê a transferência de tecnologia para produção do imunizante no Brasil.
Eficácia
Para comprovar a eficácia da
vacina, é preciso que pelo menos 61 participantes do estudo, que tomaram
placebo, sejam contaminados pelo vírus. A partir dessa amostragem, é feita
então uma comparação com o total dos que receberam a vacina e, eventualmente,
também tiveram diagnóstico positivo da covid-19.
Se o imunizante atingir os
índices necessários de eficácia e segurança, será submetido a uma avaliação da
Anvisa para registro e só então a vacina estaria liberada para aplicação na
população.
Por Agência Brasil
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