Anvisa certifica farmacêutica chinesa que desenvolveu CoronaVac. Resolução foi publicada hoje no Diário Oficial da União.
Imagem ilustrativa - Da internet |
A Sinovac, fábrica que
desenvolveu a vacina CoronaVac contra o novo coronavírus, em parceria com o
Instituto Butantan, de São Paulo, recebeu a certificação de boas práticas da
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A resolução foi publicada pela
Anvisa nesta segunda-feira (21) no Diário Oficial da União, tem validade de
dois anos e diz respeito à linha de produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA)
- matéria-prima para a produção do imunizante e de produtos estéreis usados na
formulação.
"A etapa finalizada é
um dos pré-requisitos para a continuidade do processo de registro da vacina da
Sinovac e de um eventual pedido de autorização", ressaltou a agência, em
nota divulgada na noite de ontem. O pedido de registro, no entanto, depende da
divulgação de resultados sobre a eficácia da vacina pelo Butantan, o que deve
ocorrer amanhã (23), segundo a agência.
Histórico
A certificação da
farmacêutica chinesa foi dada a cerca de 10 dias antes do prazo previsto
inicialmente. Antes de conceder o documento, uma equipe de técnicos da agência
foi a Pequim, na China, fazer inspeção em uma fábrica da Sinovac para avaliar a
qualidade da linha de produção. Após a visita , que ocorreu entre os dias 30 de
novembro e 4 de dezembro, foi encaminhado um relatório à Sinovac e ao Instituto
Butantan com as conclusões.
"O plano de ação foi
enviado pelo Instituto Butantan para a Anvisa na última quarta-feira (16). Já a
avaliação técnica da equipe inspetora e a revisão técnica foram realizadas e
concluídas no final desta semana. Assim, foram antecipados em cerca de 10 dias
da previsão inicial a publicação da decisão sobre a certificação",
informou a Anvisa.
Oxford
Na mesma viagem à China, os
técnicos da Anvisa também inspecionaram a fábrica que produzirá a matéria-prima
que será enviada ao Brasil para a produção da vacina de Oxford/AstraZeneca,
pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nesse caso, a certificação deve sair até
o início de janeiro, segundo a agência.
Por Karine Melo - Repórter
da Agência Brasil
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