Governo divulga públicos prioritários para vacinação. 27 categorias terão prioridade na hora de receber a vacina.
O governo federal divulgou
nesta quinta-feira (28) o plano que estabelece a ordem de vacinação contra a
covid-19 para os grupos prioritários. A seleção das populações com prioridade
foi elaborada pelo Ministério da Saúde e, de acordo com a pasta, foi baseada em
princípios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e feita em acordo com
entidades como o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o
Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems). Ao todo, são
27 categorias prioritárias pessoas, que incluem, por exemplo pessoas acima de
60 anos, trabalhadores da saúde, indígenas, pessoas em situação de rua, entre
outras (veja lista completa a seguir). Trabalhadores do transporte coletivo, da
educação básica e superior, forças de segurança também estão na lista.
"O Ministério da Saúde
recomenda que os gestores de saúde sigam essa ordem estipulada pelo Plano de
Vacinação, de acordo com as orientações do Programa Nacional de Imunizações
(PNI). Com a lógica tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS), estados e
municípios têm autonomia para montar seu próprio esquema de vacinação e dar
vazão à fila de acordo com as características de sua população, demandas
específicas de cada região e doses disponibilizadas", ressaltou a pasta,
em nota.
Ao todo, a lista de grupos
prioritários soma uma população de 77,2 milhões de pessoas, pouco mais de um
terço dos 210 milhões de habitantes do país. Confira a lista dos públicos
prioritários:
>Pessoas com 60 anos ou
mais e que estejam institucionalizadas;
>Pessoas com deficiência
institucionalizadas;
>Povos indígenas vivendo
em terras indígenas;
>Trabalhadores de saúde;
>Pessoas de 80 anos ou
mais;
>Pessoas de 75 a 79 anos;
>Povos e comunidades
tradicionais ribeirinhas;
>Povos e comunidades
tradicionais quilombolas;
>Pessoas de 70 a 74 anos;
>Pessoas de 65 a 69 anos;
>Pessoas de 60 a 64 anos;
>Pessoas que possuam
comorbidades;
>Pessoas com deficiência
permanente grave;
>Pessoas em situação de
rua;
>População privada de
liberdade;
>Funcionários do sistema
de privação de liberdade;
>Trabalhadores da
educação do Ensino Básico (creche, pré-escolas, ensino fundamental, ensino
médio, profissionalizantes e EJA);
>Trabalhadores da
educação do Ensino Superior;
>Forças de segurança e
salvamento;
>Forças Armadas;
>Trabalhadores de
transporte coletivo rodoviário de passageiros;
>Trabalhadores de
transporte metroviário e ferroviário;
>Trabalhadores de
transporte aéreo;
>Trabalhadores de
transporte aquaviário;
>Caminhoneiros;
>Trabalhadores
portuários;
>Trabalhadores
industriais.
O Ministério da Saúde
informa que mais de 7 milhões de doses de vacinas já foram enviadas aos estados
desde o início da imunização contra a covid-19 no país, que começou no dia 18
de janeiro.
Vacinas
O governo firmou três acordos
de encomenda tecnológica, que garantem cerca de 354 milhões de doses ao Brasil
ao longo de 2021. São 102,4 milhões de doses previstas da vacina da
Fiocruz/AstraZeneca até julho e em torno de 110 milhões no segundo semestre,
que serão fabricadas em território nacional. Da vacina CoronaVac, desenvolvida
pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório Sinovac, estão
encomendadas 46 milhões de doses no primeiro semestre deste ano e outras 54
milhões de doses no segundo. Já pelo consórcio internacional Covax Facility,
articulado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o governo brasileiro espera
receber 42,5 milhões de doses, ainda sem cronograma de entrega anunciado.
Por Pedro Rafael Vilela -
Repórter da Agência Brasil
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