Famup defende volta do auxílio emergencial, mas não concorda que dinheiro seja retirado da educação.
De acordo com George, o
auxílio emergencial vai ajuda a minimizar os impactos da pandemia nesse momento
de dificuldade econômica. “Estamos passando por um aumento nos números de casos
da covid-19 em todo o país, principalmente na Paraíba, onde temos 144
municípios em bandeira laranja tendo que fechar estabelecimentos. A população
vai precisar dessa ajuda, mas não concordamos que o dinheiro para isso tenha
que sair da educação”, afirmou.
Existe uma proposta de
compensar os gastos com auxílio emergencial recorrendo à desvinculação dos
recursos para a Educação e Saúde, que hoje têm percentual mínimo obrigatório no
Orçamento. Para George, essa possibilidade pode causar um prejuízo à educação,
sobretudo ao Fundeb. Milhares de municípios com poucos recursos não teriam
dinheiro sequer para pagar os professores ou fazer obras nas escolas.
O benefício acabou no fim do
ano passado e está em discussão proposta para estender o auxílio por mais
alguns meses. Uma das propostas em tramitação é o na Câmara dos Deputados o
Projeto de Lei 202/21, que cria um novo auxílio emergencial no valor de R$ 300,
a ser pago em 12 parcelas mensais até 31 de dezembro de 2021.
O Ministério da Economia já
estuda a possibilidade de um novo pagamento do auxílio emergencial para
aproximadamente 40 milhões de pessoas.
As contas de técnicos da Esplanada são de que, para bancar o benefício,
o Tesouro Nacional terá de se endividar em pelo menos R$ 30 bilhões.
Assessoria de Imprensa
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