Prefeitos enfrentam riscos e se colocam na linha de frente contra a covid-19; cerca de 30 gestores morreram por complicações da doença no Brasil.
Os prefeitos enfrentam todos
os dias os riscos e se colocam na linha de frente no combate ao coronavírus,
participando diretamente de ações desenvolvidas para prevenção da covid-19. Por
conta do trabalho que não cessou durante a pandemia, vários prefeitos foram
infectados com a doença e cerca de 30 morreram em decorrência dela no Brasil.
Para a Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), é importante
reconhecer que a atuação do gestor deve ser classificada como essencial, mas de
grande risco.
“É muito claro que o
prefeito está na linha de frente no combate ao coronavírus. Todos os dias, os
mais de cinco mil gestores de todo o Brasil cumprem a sua missão em garantir as
condições mínimas de vida para a população. Na pandemia, o trabalho do gestor
triplicou na luta contra uma doença que tem tirado a vida de muitas pessoas no
mundo, inclusive os próprios gestores que arriscam suas vidas pelo bem estar do
seu povo”, destacou o presidente da Famup, George Coelho.
Para o presidente da Famup,
os prefeitos, mesmo sabendo dos riscos, continuam atendendo a população,
lutando diariamente para superar a pandemia. “Muitos estão adoecendo, sendo
internados e até não voltando mais para suas casas como é o caso mais recente
da ex-prefeita Chaguinha, de Coremas”, lembrou.
A Famup defende união de
todos e o reconhecimento do trabalho dos prefeitos que estão todos os dias
trabalhando para vencer a pandemia e garantir a proteção e a vida da população.
“Todo gestor sabe dos riscos que correm ao deixar suas casas para trabalhar
pela população, mas garantir a vida do seu povo se sobrepõe ao medo de contrair
a doença. Precisamos avançar na vacinação para conseguirmos frear o número de
mortes causadas pela covid-19”, disse George Coelho.
Linha de frente – Na falta
de médico para atuar no município de Venâncio Aires, no interior gaúcho, o
prefeito Jarbas da Rosa, não pensou duas vezes em trabalhar como médico na
escala do posto de saúde da cidade. “Eu não ia conseguir dormir pensando
naquela população que precisava de atendimento”, desabafa o médico e prefeito,
que recebeu liberação do Ministério Público, inclusive com assinatura de um
termo de atuação como médico voluntário.
Assessoria de Imprensa
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