SERVIÇO: Golpe no WhatsApp; saiba como evitar e o que fazer caso seja alvo do crime.
Criminosos têm encontrado
diversas formas de aplicar golpes no WhatsApp e a maioria dos ataques inclui a
clonagem do aplicativo – que é quando o estelionatário se passa pela vítima e
envia mensagens a seus contatos solicitando dinheiro após relatar um episódio
irreal. A Associação Brasileira de Advogados Criminalistas na Paraíba
(Abracrim-PB) alerta que os golpistas têm impedido que o proprietário do número
de celular consiga acessar à plataforma e explica como proceder diante desta
situação. São 120 milhões de usuários do app no Brasil, sendo que 98% utilizam
a ferramenta diariamente.
Presidente da Abracrim na
Paraíba, o advogado Sheyner Asfóra destaca que a operadora de telefonia deve
ser informada da situação e pode suspender temporariamente a linha utilizada, o
que acontece em poucos minutos e limita a ação criminosa de forma rápida.
A tecnologia também pode ser
uma aliada no resgate da plataforma. De acordo com o advogado, o WhatsApp
possui uma rede de suporte que pode ser acessada por e-mail. “Tão logo a pessoa
se deu conta do golpe, é importante enviar um email para support@whatsapp.com e
informar a situação já no título da mensagem, para que o caso seja identificado
o quanto antes”, explica.
Ainda conforme Sheyner, a
vítima deve detalhar no corpo do texto que será enviado para o suporte do WhatsApp
o que ocorreu e repassar o número do celular com todos os códigos, como o de
Discagem Direta Internacional (+55) e regional.
“Com o app inativo, o estelionatário fica impossibilitado de enviar
mensagens para os contatos e se passar pelo proprietário da conta”, relata.
Até o procedimento ser finalizado,
o especialista ressalta que é preciso tomar algumas medidas para que conhecidos
não sejam vítimas dos invasores. “Peça a algum amigo que compartilha grupos com
você, que avise aos integrantes que seu número foi clonado e desconsiderar
mensagens vindas de seu contato. Também é importante divulgar a informação nas
redes sociais, para que a informação seja vista e repassado ao máximo de
pessoas”, detalha.
Prevenção – Uma
forma de evitar esse tipo de situação, ressalta o advogado, é utilizar uma função
do WhatsApp chamada ‘Verificação em Duas Etapas’ – que é um recurso opcional
que traz mais segurança à conta. Essa
verificação solicita um código para acessar o aplicativo, e esse dado não deve
ser repassado para ninguém.
Crime – O
crime é concretizado quando a vítima deposita dinheiro para o golpista. Nesse
caso, Sheyner orienta que a pessoa procure a instituição bancária que pertence
à conta do estelionatário, além de ir até uma delegacia registrar um boletim de
ocorrência. Em alguns casos, o banco pode fazer a devolução do valor.
Usuários – O WhatsApp
tem mais de 2 bilhões de usuários no mundo inteiro, sendo mais de 120 milhões
no Brasil, estando instalado em está instalado em 99% dos celulares dos
brasileiros e sendo utilizado diariamente por 98% dos usuários. Pesquisa
realizada pelo Grupo Croma revelou que 59% dos brasileiros deixam o app na tela
inicial do smartphone – mais uma prova de que, para a maioria dos brasileiros,
o WhatsApp já virou o principal canal de comunicação móvel.
Assessoria
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