Conmebol pede que Argentina sedie a Copa América sozinha. Solicitação vem após a Colômbia deixar de ser sede.
Foto: Lucas Figueiredo/CBF |
O torneio programado para o
período de 13 de junho a 10 de julho, adiado em um ano pela pandemia do novo
coronavírus (covid-19), deveria ter duas sedes pela primeira vez em seus 105
anos de história, dividindo partidas entre a Colômbia e a Argentina.
A Conmebol, entidade que
organiza o futebol sul-americano, já havia decidido transferir jogos de
competições continentais de clubes para fora da Colômbia por causa dos
protestos, após jogadores sentirem os efeitos de gás lacrimogêneo lançado do
lado de fora dos estádios durante a realização de partidas (como na vitória do
Atlético-MG sobre o América de Cali na atual edição da Copa Libertadores).
Na noite da última
quarta-feira (26), a Conmebol confirmou que abordou a Argentina a respeito da
realização de todos os 28 jogos da Copa América, que envolve 10 nações
sul-americanas, e disse que está esperando a aprovação das autoridades de saúde
pública argentinas.
“O Governo argentino
apresentou à Conmebol um protocolo rígido para a Copa América 2021 ser
realizada no país”, disse a Conmebol em um comunicado após um encontro entre o
presidente da Argentina, Alberto Fernández, e o presidente da Conmebol,
Alejandro Domínguez.
A entidade acrescentou que a
proposta “continuará sob estudo rigoroso” de autoridades do Ministério da Saúde
argentino.
Mais cedo na quarta-feira,
uma autoridade graduada do Governo argentino confirmou a oferta e disse que a
logística da proposta está sendo estudada, particularmente os locais das
partidas.
Por Ramiro Scandolo e Daniela DeSantis - Buenos Aires (Argentina)
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