Petrobras reduz preços da gasolina em mais de 2%; diesel será mantido.
Preço médio da gasolina nas
refinarias serão de R$ 2,53 por litro. O diesel segue custando R$ 2,71 por
litro.
A Petrobras anunciou nesta
sexta-feira (11) uma nova redução de preço médio da gasolina nas refinarias. A
diminuição faz o preço chegar a R$ 2,53 por litro a partir de sábado. O
reajuste é de cerca de 2,3%. O preço médio do diesel não será alterado.
Desde março, o preço da
gasolina caiu cerca de 10%. No dia 9 daquele mês, chegou ao auge neste ano,
custando R$ 2,84 por litro. Na última redução, de maio, os preços médios nas
refinarias foram a R$ 2,59 por litro para a gasolina e o diesel foi reduzido a
R$ 2,71 por litro.
Salto no ano
É o segundo reajuste sob a
gestão de Joaquim Silva e Luna, que tomou posse em 19 de abril, depois de
confirmação pelo conselho de administração da estatal. Ele foi indicado pelo
presidente Jair Bolsonaro para o cargo após descontentamentos com a política de
preços de combustíveis da administração anterior, comandada por Roberto
Castello Branco.
Ao assumir a presidência da
Petrobras, Luna disse que buscará reduzir a volatilidade dos preços de
combustíveis sem "desrespeitar" a paridade de importação, em discurso
que agradou investidores e fez as ações da companhia subirem no dia.
No comunicado desta sexta, a
empresa informa que é importante reforçar o posicionamento da Petrobras
"que busca evitar o repasse imediato para os preços internos da
volatilidade externa causada por eventos conjunturais".
"Nossos preços seguem
buscando o equilíbrio com o mercado internacional e acompanham as variações do
valor dos produtos e da taxa de câmbio, para cima e para baixo", diz a
nota.
Apesar da redução dos preços
a partir deste sábado, os combustíveis acumulam forte aumento no ano. Na
parcial de 2021, a gasolina subiu 37,5% nas refinarias e o diesel aumentou
34,1%.
Em dezembro, o litro da
gasolina custava em média R$ 1,84. Já o do diesel saía a R$ 2,02.
Preços nas bombas
Segundo a Petrobras havia
informado, os reajustes são realizados "a qualquer tempo, sem
periodicidade definida, de acordo com as condições de mercado e da análise do
ambiente externo".
As alterações feitas pela
Petrobras não impactam necessariamente os preços nas bombas, pois o valor final
depende também de impostos e margens de distribuidores e revendedores.
Segundo o IBGE, o preço
médio da gasolina no país acumula alta de 24,70% até maio e, em 12 meses, de
45,80%.
Por G1
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