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Famup discute estratégias de desenvolvimento para o Nordeste com implementação de um plano regional.

As dificuldades econômicas e sociais agravadas pela pandemia causada pelo coronavírus foram discutidas na última quinta (15) e sexta-feira (16), em Recife (PE), pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) e nove entidades estaduais, entre elas a Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), representada pelo presidente George Coelho.

Na pauta do ‘Encontro Nordeste Unido pelo Desenvolvimento’ estiveram discussões voltadas a estratégias socioeconômicas que fomentem o desenvolvimento econômico e social da região.

Foram discutidos projetos como a ampliação do prazo para parcelamento em até 240 meses das dívidas dos municípios com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com pagamento equivalente a 1% da Receita Corrente Líquida (RCL); o fortalecimento do Banco do Nordeste; o incentivo a programas de moradia popular e de acesso à água; a retomada da construção da ferrovia Transnordestina; a reforma tributária e o papel dos municípios no enfrentamento das situações de vulnerabilidade social.

Durante o encontro, foi defendido ainda a implementação do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). Para a Famup e outras associações, é fundamental mobilizar o Congresso Nacional, governadores e órgãos do Governo Federal para ajudar no combate à exclusão social e falta de renda, problemas recorrentes no Nordeste.

Para o presidente da Famup, George Coelho, é preciso um olhar de atenção por parte das autoridades para os entes federativos da região. Ele ressalta que a geração de emprego e renda refletem diretamente em diversas questões sociais, como a redução da fome e da violência.

“Temos que discutir e desenvolver ações para o Nordeste já que é a região que concentra 27% da população brasileira e a maior quantidade de municípios de pequeno porte. Esse foi um passo importante para a representação nordestina no municipalismo brasileiro”, observou, destacando que dados do IBGE mostram que o Nordeste é a região com a maior taxa de desocupados do país com mais de 766 mil famílias que se encaixam em todos os critérios do Programa Bolsa Família (PBF).

Estiveram presentes na reunião, de forma virtual, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, e a economista, especialista em desenvolvimento regional, Tânia Bacelar, que ministrou palestra aos gestores e gestoras sobre o tema.

 

Assessoria de Imprensa

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