COB vai pagar R$ 4,6 milhões em bônus a medalhistas após recorde de pódios em Tóquio.
Valor será repartido entre
os 21 medalhistas (indivíduos, duplas e equipes) que fizeram história no Japão.
Veja quanto cada um vai receber.
A campanha de 21 medalhas
conquistadas nas Olimpíadas de Tóquio vai render dividendos para os atletas
brasileiros que subiram ao pódio no megaevento, encerrado neste domingo. Os
sete ouros, seis pratas e oito bronzes - recorde nacional em todas as edições -
vão resultar em uma premiação no valor de R$ 4,6 milhões para os laureados.
O dinheiro será distribuído
pelo COB (Comitê Olímpico do Brasil) de acordo com a cor da medalha. A entidade
anunciou em junho que daria bônus para quem ficasse entre os três primeiros
colocados na competição: o ouro valeria R$ 250 mil para indivíduos, R$ 500 mil
para times com até seis integrantes e R$ 750 mil para equipes com sete ou mais;
a prata tem prêmios entre R$ 150 mil e R$ 450 mil; e o bronze vai de R$ 100 mil
a R$ 300 mil. As quantias são oriundas de verbas de patrocínios privados da
entidade.
Rebeca Andrade, ouro (salto)
e prata (individual geral) na ginástica, por exemplo, embolsa R$ 400 mil com as
conquistas. A seleção masculina de futebol, com o ouro na decisão contra a
Espanha, leva R$ 750 mil para dividir entre os convocados. Já a equipe feminina
de vôlei, vice-campeã neste domingo, ganha R$ 450 mil pela prata, também para
compartilhar entre o elenco.
Duplas como as velejadoras
Martine Grael e Kahena Kunze (ouro, ou seja, R$ 500 mil) e as tenistas Laura
Pigossi e Luisa Stefani (bronze, R$ 200 mil) recebem valores diferenciados.
O valor é bem maior do que o
pago pelo COB nas Olimpíadas Rio 2016 quando a premiação era de R$ 35 mil.
Em alguns casos, os
medalhistas ganham não apenas bônus do COB, mas também de suas confederações. É
o caso do canoísta campeão olímpico Isaquias Queiroz, que recebe R$ 250 mil do
comitê e mais R$ 80 mil da CBCa (Confederação Brasileira de Canoagem). Ao todo,
o baiano vai faturar R$ 330 mil - e desfrutar, segundo o treinador Lauro de
Souza Júnior, de cinco meses de férias.
Além dos valores estipulados
para as Olimpíadas de Tóquio, o COB também vai premiar atletas que por ventura
subam ao pódio nos Jogos de Inverno de Pequim, no próximo ano. O país nunca
conquistou uma medalha em esportes de neve ou gelo.
Por Paulo Roberto Conde — Tóquio, Japão
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