João Azevêdo anuncia segunda fase da Lei Aldir Blanc que contemplará dois mil artistas da Paraíba.
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Reprodução/Internet |
O governador João Azevêdo
anunciou, nesta segunda-feira (23), durante o programa semanal Conversa com o
Governador, transmitido em cadeia estadual pela Rádio Tabajara, a segunda fase
da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc (LAB). O lançamento dos novos editais
está previsto para ocorrer na primeira semana de setembro e totaliza recursos
superiores a R$ 16,6 milhões, beneficiando cerca de dois mil artistas e técnicos
de diversas expressões culturais, além do financiamento de formações em todas
as áreas artísticas.
Já o auxílio emergencial, que
representa a renda direta para o trabalhador do setor cultural, terá o valor
global de R$ 1,7 milhão, com o pagamento de cinco parcelas mensais por
beneficiário, no valor de R$ 600,00 cada uma, contemplando 569 trabalhadores e
trabalhadoras da cultura, dos quais 434 são selecionados na primeira fase da
LAB e 135 novos cadastrados. Em todos os editais haverá cota de 30% destinada à
negritude e às periferias.
Os editais serão destinados a
artistas ligados ao teatro, dança, circo, dança, cultura popular, música,
audiovisual, literatura, artesanato e artes visuais. “Com estes recursos, vamos beneficiar uma
área que foi afetada pela pandemia porque os eventos e shows precisaram ser
suspensos, mas estamos dando uma resposta importante ao segmento”, frisou o
governador João Azevêdo.
Para elaborar os editais, a
Secretaria de Estado da Cultura (Secult) realizou diálogos culturais com
gestores públicos e com representações de todas as expressões artísticas. Ao
todo, foram 14 reuniões que contaram com a participação de cerca de 3,3 mil
pessoas que contribuíram com sugestões e demandas.
Editais - Serão cinco editais:
Hermano José Guedes, Corrinha Mendes, Parrá, Mãe Maria do Peixe e Willis Leal.
O edital Hermano José Guedes terá
um valor global de R$ 4 milhões e será destinado à concessão de premiações,
denominado prêmio Hermano José Guedes, para a seleção e a premiação de 730
obras físicas de Artesanato, Habilidades Manuais, Artes Visuais, Fotografia e
Literatura (livros e cordéis).
O edital Corrinha Mendes (Maria
do Socorro Mendes) objetiva o credenciamento de 560 propostas culturais e
artísticas para apresentação, exibição, divulgação, e realização em formato
digital, para a contratação de seus proponentes e sua divulgação em plataformas
e tecnologias digitais disponíveis online e representa investimento de R$ 2,76
milhões. Ele é destinado para apresentação, exibição, divulgação: teatro,
dança, circo, hip hop, literatura,
cordel, cultura popular e afins; música, rap, repente e afins; grafite,
audiovisual e ações formativas que compreendem workshop, oficina, master class,
palestra, seminário, debate, curso livre, oficina, seminário, conferência, mesa
redonda, debate, entre outras.
O edital Parrá (Severino Ramos de
Oliveira) constitui a premiação 193 projetos culturais em fase inicial, de
continuidade, e em fase de finalização apresentados por iniciativas de diversos
segmentos da arte e da cultura, visando a continuidade e a retomada de
atividades do setor cultural paraibano e terá a injeção de R$ 4,41 milhões de
recursos com previsão de concessão de prêmios para projetos individuais e
coletivos. Poderão ser inscritos e executados por artistas independentes
(músicos, musicistas, escultores, escultoras, pintores, pintoras, grafiteiros,
grafiteiras, fotógrafos, fotógrafas, bailarinos, bailarinas, atores, atrizes,
artistas circenses, realizadores, realizadoras, produtores audiovisuais,
produtoras audiovisuais, escritores e
outros), produtores(as) de jornalismo cultural em blogs e sites, profissionais
das mídias sociais independentes, programadores(as), artesãos(ãs) e
técnicos(as) (iluminadores, iluminadoras, sonoplastas, assistentes de palco,
cenógrafos, cenógrafas, figurinistas, maquiadores, maquiadoras, etc.),
produtores(as) e criadores de moda, designers, produtores de ações em defesa do
patrimônio histórico e artístico, de grupos e coletivos artísticos e culturais,
trupes circenses, circos itinerantes, grupos de capoeira, estúdios de dança,
sebos e pequenas livrarias, editoras, grupos musicais, bibliotecas e videotecas
comunitárias, pequenos estúdios, ateliês de arte e de artesanato, museus
privados, entre outros, que não sejam mantidos pelo poder público (municipal,
estadual ou federal).
O edital Mãe Maria do Peixe (Mãe
Maria dos Prazeres Santos Soares) Mestra da Cultura Popular visa a premiação de
116 vídeo-biografias apresentadas por iniciativas coletivas. Ele será destinado
a artes cênicas (teatro, circo, dança), música, circo tradicional itinerante,
cultura popular e tradicional (grupos e expressões relacionadas aos festejos
juninos, aos festejos carnavalescos e às manifestações das culturas populares e
tradicionais), para fins de composição do Acervo da Cultura Paraibana –
Memorial da Pandemia. Serão R$ 3,98
milhões investidos.
Já o edital Willis Leal objetiva
a premiação de 300 videobiografias individuais para fins de composição do
Acervo da Cultura Paraibana – Memorial da Pandemia e contemplará artistas
solos, mestres e mestras, técnicos e técnicas e produtores culturais, cujas
trajetórias contribuem para a identidade cultural da Paraíba nos diversos
segmentos de teatro, dança, circo, cultura popular, música, audiovisual, literatura,
artesanato, artes visuais, entre outros, em um investimento de R$ 1,5 milhão.
Secom PB
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