Moraes, do STF, determina prisão de ex-deputado Roberto Jefferson por ataques às instituições democráticas.
O pedido de prisão partiu da
Polícia Federal, que detectou a atuação de Jefferson em uma espécie de milícia
digital que tem feito ataques aos ministros do Supremo e às instituições.
O ministro do Supremo
Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva do
ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e o cumprimento de busca e apreensão
contra ele por suposta participação em uma organização criminosa digital
montada para ataques à democracia.
O pedido de prisão partiu da
Polícia Federal, que detectou a atuação de Jefferson em uma espécie de milícia
digital que tem feito ataques aos ministros do Supremo e às instituições. A
investigação faz parte do novo inquérito aberto por ordem de Moraes após o
arquivamento do inquérito dos atos antidemocráticos, para apurar uma
organização criminosa digital.
A PF cumpre os mandados na
manhã desta sexta-feira, mas não localizou Roberto Jefferson no endereço que
constava na investigação. Em seu Twitter, o ex-deputado afirmou que a PF estava
na casa de sua ex-mulher. “Vamos ver de onde parte essa canalhice”, afirmou na
rede social.
O ex-deputado, que já foi
preso anteriormente por sua condenação no mensalão, hoje é aliado do presidente
Jair Bolsonaro e tem veiculado com frequência vídeos com ataques aos ministros
do Supremo.
Em um desses vídeos mais
recentes, Jefferson ameaça a não realização de eleições no próximo ano caso não
seja aprovado o voto impresso, que foi derrotado na Câmara dos Deputados.
— Se não houver voto
impresso e contagem pública de votos, não haverá eleição ano que vem — disse.
G1/Via ClickPB
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