Paraibano de Futebol Sub 19 enfrenta problemas com pagamentos e estrutura.
Casos são diversos, como não
pagamento de taxas de árbitros, banheiros sem condições de uso para e até falta
de banco de reservas.
Quase todas as oito partidas
disputadas pela primeira rodada do Campeonato Paraibano de Futebol Sub 19
apresentaram problemas. Os casos são diversos, como o não pagamento de taxas de
árbitros, banheiros sem condições de uso para o pessoal da arbitragem e até
falta de banco de reservas para os jogadores.
O jogo entre Esporte Patos e
Sousa, no estádio José Cavalcanti, em Patos, que apresentou o placar de 2 a 0
para o time da casa, não teve o pagamento das taxas da arbitragem. “Informou
que as taxas, diárias e transportes da equipe de arbitragem não foram pagas, no
campo de jogo”, afirma o relato do árbitro, Marcondes Francisco.
Esse foi o mesmo problema
ocorrido no jogo entre Perilima e Treze, com o placar de 1 a 1, no estádio
Presidente Vargas, em Campina Grande, com o mando de campo da Perilima, que
tinha a obrigação de cumprir as despesas. O árbitro Romário Medeiros afirmou
que “os valores correspondentes às taxas de arbitragem não foram pagos”.
Para o jogo entre Femar, que
perdeu em casa, e a Queimadense, por 1 a 0, no Estádio ‘Tancredão’, em Solânea,
a reclamação foi sobre a falta de ambulância. O jogo teve atraso de 37 minutos
para começar. O árbitro Arkilson Lima ainda denunciou que “o vestiário dos
árbitros não tinha iluminação, água potável, nem ventilação adequada”.
A partida ente Miramar e
Auto Esporte foi disputada na cidade e Caaporã, no Estádio Frederico Lundgren,
com o placar de 1 a 1. O árbitro Gustavo Estevão afirmou que “o banheiro não
tinha chuveiro para os árbitros. Não foram pagas as taxas de arbitragem no
campo de jogo”.
Além de perder por 5 a 1
para o CSP, o Spartax ainda viu o relato de irregularidades pela arbitragem, na
partida desse domingo (1º), na abertura do Sub 19 do futebol paraibano. Segundo
o árbitro Francisco Gomes, o estádio Júlio Gomes, em Jacaraú, não tem banco de
reservas e o banheiro dos árbitros não tem chuveiro.
O árbitro Dorgival Júnior,
que comandou o empate de 1 a 1 entre São Paulo Crystal e Sport Lagoa Seca,
denunciou na súmula do jogo “que o espaço designado a equipe de arbitragem era
de péssimas condições onde o mesmo se encontrava sujo com muito mosquito, sem
ponto de energia”.
A diretoria da Desportiva
Guarabira deixou de pagar a taxa de arbitragem depois da derrota de 2 a 0 para
o Internacional-PB, em jogo disputado no estádio Sílvio Porto, pela primeira do
Paraibano Sub 19. A denúncia foi do árbitro Bruno Medeiro. “Informou que não foram
pagas as taxas da equipe de arbitragem”.
O regulamento do Campeonato
Paraibano de Futebol Sub 19 afirma no artigo 28 que “o clube detentor do mando
de campo pagará somente 50% dos valores relativos às despesas da partida com
arbitragem e apoio. No caso de descumprimento de qualquer das obrigações
financeiras, o clube perderá este benefício e pagará o valor integral do
Borderô Financeiro, além de ter o débito informado ao TJDF-PB para as
providências cabíveis”.
O Portal Correio tentou
contato com alguns dirigentes através da assessoria de cada clube, mas até a
publicação desta matéria não houve resposta.
O diretor técnico da
Federação Paraibana de Futebol (FPF), Gustavo Trindade, respondeu a mensagens
do Portal Correio dizendo que não podia falar porque estava numa reunião.
Franco Ferreira/Portal Correio
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