Prorrogação do auxílio emergencial começará a ser paga no dia 18
Calendário das três parcelas
extras foi anunciado há pouco
A quinta parcela da
prorrogação do auxílio emergencial 2021 começará a ser paga no próximo dia 18
para os beneficiários do Bolsa Família. Para o público geral, que recebe por
meio da conta poupança digital, os depósitos começarão no próximo dia 20.
O calendário da prorrogação
do auxílio emergencial foi anunciado há pouco pelo ministro da Cidadania, João
Roma, e pelo presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. O
cronograma inclui pagamentos em fins de semana e feriados, assim como o
pagamento a beneficiários nascidos em meses diferentes num mesmo dia.
A quinta parcela será
depositada para o público em geral – trabalhadores informais e inscritos no
Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – entre 20 e 31 de
agosto, variando conforme o mês de nascimento. A sexta parcela será creditada
entre 21 de setembro e 3 de outubro. A sétima parcela será paga de 20 a 31 de
outubro.
O pagamento aos
beneficiários do Bolsa Família será realizado nos dez últimos dias úteis de
cada mês, como ocorre desde o início do auxílio emergencial, no ano passado. Em
agosto, os depósitos ocorrerão entre os dias 18 e 31. A sexta parcela será
creditada entre 17 e 30 de setembro.
A sétima e última parcela
será paga entre 18 e 29 de outubro. O calendário é distribuído conforme o
dígito final do Número de Inscrição Social (NIS) e o saque pode ser efetuado no
mesmo dia do depósito.
No caso dos demais beneficiários,
os saques e o direito de transferir o saldo do aplicativo Caixa Tem para
qualquer conta bancária ocorrem de duas a três semanas após o depósito na conta
poupança social digital. A quinta parcela poderá ser sacada de 1º a 20 de
setembro, obedecendo o mês de nascimento. Para a sexta e a sétima parcelas, a
retirada ou transferência poderá ser realizada de 4 a 19 de outubro e de 1º a
19 de novembro, respectivamente.
Valores
Presente no anúncio do novo
calendário, o presidente Jair Bolsonaro disse que o pagamento do auxílio
emergencial em 2021 foi necessário porque a pandemia de covid-19 ainda não
acabou. “Como não voltamos à normalidade, iniciou-se o ano de 2021 e nós
prorrogamos uma nova fase para o auxílio emergencial”, declarou.
O Ministro da Cidadania João
Roma apresentou os valores pagos desde o início do programa. No ano passado,
foram desembolsados R$ 294 bilhões. As quatro primeiras parcelas de 2021
consumiram R$ 44 bilhões. A prorrogação por três meses, até outubro, foi
financiada com um crédito extraordinário de R$ 20,27 bilhões mais a utilização
de um saldo remanescente de R$ 5,4 bilhões das etapas anteriores.
O presidente da Caixa Pedro
Guimarães detalhou algumas estatísticas do programa. Nos últimos 15 meses, o
auxílio emergencial tem 109,2 milhões de pedidos processados, dos quais 68
milhões de pessoas tiveram direito ao benefício, em algum momento. O site do
programa recebeu 3,3 bilhões de visitas, e o aplicativo para o cadastro no
auxílio emergencial teve 159,2 milhões de downloads.
Aplicativo que permite
movimentar a conta poupança digital, o Caixa Tem foi baixado 378,8 milhões de
vezes. A central telefônica 111 recebeu 868,4 milhões de ligações.
Sem mudanças
Diferentemente das quatro
primeiras parcelas de 2021, que tiveram o calendário de depósitos e de saques
antecipados em algum momento, o cronograma das três parcelas restantes não
sofrerá alterações, segundo o presidente da Caixa. Como o banco tem noção da
parcela que movimenta o benefício pelo Caixa Tem e da proporção que precisa
sacar em espécie, a instituição conseguiu elaborar um calendário ajustado, sem
espaço para antecipações.
“Como já tivemos a análise
da eficiência do pagamento, esse é o calendário final. Quando anunciamos o
primeiro calendário, demos um pouco mais de espaço para ver a eficiência do uso
do aplicativo Caixa Tem. Hoje temos uma estimativa de quem recebe pelo
aplicativo e quem, de fato, precisa sacar”, explicou.
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil –
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