COVID-19: Ministério da Saúde aprova dose de reforço para profissionais.
Nova etapa da imunização deve
ser realizada preferencialmente com o imunizante da Pfizer, seis meses após o
profissional ter a imunização completa.
Para reforçar ainda mais a
imunidade de quem está na linha frente do combate à pandemia, o Ministério da
Saúde ampliou para profissionais de saúde a vacinação com a dose de reforço
contra a Covid-19. A medida foi definida nesta sexta-feira (24) em reunião na
Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI - Covid).
A nova etapa da imunização deve
ser realizada preferencialmente com a vacina da Pfizer. O grupo deverá receber
a nova dose seis meses após o profissional ter completado o ciclo vacinal.
“Acabamos de aprovar a dose de
reforço para profissionais de saúde, preferencialmente com o imunizante da
Pfizer, a partir de seis meses após a imunização completa. Essa é a maior
campanha de vacinação da história do Brasil: já são quase 230 milhões de doses
aplicadas. Brasil unido por uma #PátriaVacinada”, contou o ministro da Saúde,
Marcelo Queiroga, em publicação no Twitter.
Só nesta semana, o Ministério da
Saúde distribuiu um lote de 2,2 milhões de doses para o reforço de idosos com
mais de 70 anos e imunossuprimidos. Esse foi o público prioritário determinado
pela pasta até o momento para receber o reforço na imunização. Até agora, 412,5
mil brasileiros já receberam a dose de reforço ou adicional do imunizante. A
dose de reforço, para o público-alvo contemplado neste momento, é recomendada
para quem se vacinou com qualquer imunizante usado na campanha de vacinação.
Diante das novas etapas da
campanha, com doses de reforço e a vacinação de adolescentes, o Ministério da
Saúde reforça ainda mais a necessidade de estados e municípios respeitarem as
recomendações da pasta, pactuadas entre a União, Conselho Nacional de
Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional De Secretarias Municipais De
Saúde (Conassems) e previstas no Plano Nacional de Operacionalização da
Vacinação contra a Covid-19 (PNO).
O planejamento do Ministério é
feito para que todos os entes federativos avancem de forma equânime na campanha
e para que não falte vacinas para completar o esquema vacinal de toda população
brasileira.
Com o cenário pandêmico mais
arrefecido, os registros de casos e óbitos seguem em tendência de queda desde o
mês de junho, quando o Brasil avançava cada vez mais na vacinação. Nas últimas
24 horas, 1.840 municípios brasileiros não tiveram registros de novos óbitos pela
doença.
Até o momento, o Governo Federal
já distribuiu mais de 287 milhões de doses de vacina Covid-19. Desses, 229,1
milhões foram aplicadas, sendo 143,9 milhões de primeiras doses e 85,2 milhões
de segundas doses ou dose única do imunizante. Com isso, 91% da população
adulta já tomou a primeira dose da vacina e 53,9% já completaram o esquema
vacinal.
Fernando Brito/Ministério da Saúde
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