Brasileiro testa positivo para covid-19 ao chegar da África.
Ele foi colocado em isolamento e
já cumpre quarentena residencial
A Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) informou neste domingo (28), que um brasileiro com passagem
pela África do Sul testou positivo para covid-19 ao desembarcar no Aeroporto de
Guarulhos, em São Paulo. Não foi confirmado se o passageiro está contaminado
pela variante Ômicron.
De acordo com a Anvisa, o
passageiro chegou ao país nesse sábado (27), em um voo da Ethiopian Airlines,
apresentou um teste negativo feito na origem do voo, conforme determina uma portaria
interministerial, e estava assintomático. No entanto, um novo teste PCR,
realizado em um laboratório do aeroporto, deu positivo. O cidadão é vacinado
contra a covid-19.
Após a identificação, autoridades
de saúde foram notificadas pela Agência. “Após a identificação e testagem com
resultado positivo para covid-19, o paciente foi colocado em isolamento e já
cumpre quarentena residencial. Os órgãos de saúde estadual e municipal passam a
fazer o monitoramento do caso. O Ministério da Saúde acompanha o caso”,
informou o órgão.
As restrições a viajantes
oriundos de países da África começam a valer a partir desta segunda-feira (29), mas a
Anvisa já está atuando diante do risco de transmissão da variante Ômicron.
Na semana passada, o surgimento
de uma variante no novo coronavírus foi confirmado em regiões da África.
Batizada de Ômicron - letra grega correspondente à letra “o” do alfabeto -, a
cepa B.1.1.529 foi identificada em Botsuana, país vizinho à África do Sul, em
meados de novembro. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a variante pode
se tornar responsável pela maior parte de novos registros de infecção pelo novo
coronavírus em províncias sul-africanas.
No Brasil, ainda não foi
registrado nenhum caso da Ômicron. Por medida de precaução, a partir desta
segunda, o governo federal decidiu restringir e entrada de passageiros oriundos
da África do Sul, Botsuana, Lesoto, Namíbia, Zimbábue, Eswatini
(ex-Suazilândia), Angola, Malawi, Moçambique e Zâmbia.
Por Agência Brasil -
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