Covid-19: saiba como tomar a dose extra da vacina.
A nova orientação é de que,
após cinco meses da segunda dose, todas as pessoas devem tomar uma dose extra
para maior segurança contra a Covid-19 - mesmo as pessoas que tomaram a chamada
“dose única” da Janssen.
Nesta quarta-feira (17), a
campanha de vacinação contra a Covid-19 recebeu um reforço na quantidade de
vacinas: 2,5 milhões de doses da Astrazeneca foram entregues pela Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com isso, até agora mais de 18 milhões de doses foram
enviadas aos estados e ao Distrito Federal.
De acordo com a estratégia
elaborada pelo Ministério da Saúde, foram adquiridas doses de vacina
suficientes para imunizar toda a população acima de 18 anos com a segunda dose
e, até mesmo, com a dose de reforço. Na última terça-feira (16), o governo
anunciou a nova orientação de que, após cinco meses da segunda dose, todas as
pessoas devem tomar uma dose extra para maior segurança contra a Covid-19 - mesmo
as pessoas que tomaram a chamada “dose única” da Janssen.
Segundo o ministro da Saúde,
Marcelo Queiroga, o governo possui dados e pesquisas que apontam uma maior
eficácia na proteção se a dose de reforço for de um tipo diferente das outras
vacinas já tomadas. “Essa dose adicional, essa dose de reforço deve ser feita
por uma vacina diferente. É o que nós chamamos de vacinação heteróloga. E essa
decisão é baseada na ciência”, esclareceu.
Os resultados preliminares do
estudo sobre a dose de reforço, encomendado pelo Ministério da Saúde para a
Universidade de Oxford, mostram que o esquema heterólogo - a combinação de
vacinas diferentes - aumenta a imunidade. Desta forma, a orientação é que o
reforço seja aplicado, preferencialmente, com a vacina da Pfizer e, na falta
desse imunizante, podem ser aplicadas as vacinas da Astrazeneca ou Janssen.
De acordo com a secretária
extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 do Ministério da Saúde, Rosana Melo,
o mais importante é completar a segunda dose e, depois do período de cinco
meses, tomar a dose extra como reforço. “Nós temos um esquema vacinal primário
e os estudos têm mostrado que a partir do quinto mês, independente do
imunizante utilizado, há sim uma necessidade de reforçarmos o nosso sistema
imunológico, por isso é chamada de dose de reforço”, avaliou.
Quem pode tomar a dose de
reforço?
Pessoas com mais de 18 anos que
já tenham tomado as duas doses da vacina contra Covid-19 há mais de cinco
meses.
Quem tomou a dose única da
Janssen pode tomar o reforço?
As pessoas que tomaram apenas uma
dose da Janssen terão de ser vacinadas com uma segunda dose após, no mínimo,
dois meses da primeira. Depois de cinco meses da segunda dose, poderão ser
vacinados com uma vacina de reforço diferente.
A dose de reforço deve ser de
laboratório diferente?
Sim. Neste reforço da proteção, é
preciso que a vacina seja diferente da primeira e segunda doses que você tomou
antes, dando preferência à Pfizer. Quem tomou as duas primeiras doses de Pfizer
deve tomar AstraZeneca ou Janssen. Mas caso não seja possível, é preferível
tomar uma dose de reforço mesmo que não seja diferente das anteriores.
Como ficam as pessoas que tomaram
a vacina Sinovac?
Quem tomou as duas doses da
Sinovac, deve receber uma dose diferente dando preferência à Pfizer. Caso não
seja possível, podem ser tomadas doses das vacinas Janssen ou
AstraZeneca.
De acordo com dados do
LocalizaSUS, até agora, o Brasil aplicou mais de 297 milhões de vacinas contra
a Covid-19. Deste total, mais de 157 milhões receberam a primeira dose, o que
representa 88,9% da população-alvo; e 128 milhões completaram o esquema vacinal
com as duas doses, o que equivale a 71,5%. Para a Campanha de 2022, o Governo
Federal garantiu mais de 350 milhões de doses.
Dados da Covid-19
O Brasil registrou mais 11.977
casos e 373 óbitos por Covid-19, de acordo com o balanço mais recente do
Ministério da Saúde, nesta quarta-feira (17). Desde o início da pandemia, mais
de 21.977.661 milhões de brasileiros foram infectados pelo novo
coronavírus.
O Rio de Janeiro ainda é o estado
com a maior taxa de letalidade entre as 27 unidades da federação: 5,16%. O
índice médio de letalidade do País está em 2,8%.
Taxa de letalidade nos estados
RJ 5,16%
SP 3,46%
AM 3,22%
PE 3,16%
MA 2,83%
PA 2,80%
GO 2,67%
AL 2,62%
PR 2,60%
CE 2,60%
MS 2,56%
MG 2,54%
MT 2,52%
RO 2,43%
RS 2,42%
PI 2,18%
BA 2,17%
SE 2,17%
ES 2,13%
PB 2,12%
DF 2,10%
AC 2,10%
RN 1,98%
TO 1,70%
SC 1,62%
AP 1,61%
RR 1,60%
Os números têm como base o
repasse de dados das Secretarias Estaduais de Saúde ao órgão. Acesse as
informações sobre a Covid-19 no seu estado e município no portal
brasil61.com/painelcovid.
Fonte: Brasil 61 -
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