Em Currais Novos, policial militar da PB é preso após manter ex-mulher refém por mais de 4 horas.
Policial chegou a atirar e
ameaçou a todo tempo a ex-mulher durante a negociação com a PM. Ela foi
liberada sem ferimentos.
Um policial militar lotado na
Paraíba foi preso em Currais Novos, região Seridó do Rio Grande do Norte, após
invadir a casa da ex-mulher, realizar disparos de arma de fogo e ameaçá-la com
o armamento na cabeça durante cerca de 4 horas em que a manteve como refém.
Por volta das 4h da manhã, ele
decidiu se entregar após negociação com os policiais da cidade e a vítima foi
resgatada sem ferimentos. O caso aconteceu na madrugada de domingo (23).
De acordo o comandante do
policiamento na cidade, tenente-coronel Moacir Galdino, a ocorrência chegou à
Central da PM por volta da meia-noite. Viaturas da PM foram enviadas e cercaram
a casa.
“Ao chegar no local foi
constatado que se tratava de um policial da Paraíba. Ele teve um surto e
invadiu a casa da ex-companheira”, contou o comandante Moacir Galdino.
Segundo o comandante, o policial
envolvido no crime mora na cidade de Currais Novos, apesar de trabalhar na
Paraíba.
De acordo com o tenente-coronel,
o agressor fez vários disparos para cima durante a negociação, utilizando uma
arma calibre 40.
Um dos policiais que atuaram na
operação, capitão Franciélio Miranda, contou que a equipe tentou negociar com o
agressor para que ele liberasse a mulher durante essas quatro horas.
“Ele estava com a arma a todo
tempo. Quando não efetuava disparo, estava engatilhada em direção a cabeça da
vítima”, narrou o policial.
Investigação
Após ser preso, o policial
militar foi levado para a Delegacia de Caicó, onde foi autuado.
De acordo com a Polícia Civil,
ele responderá pelos crimes de disparo de arma de fogo em via pública e
tentativa de homicídio - ambos no âmbito da Lei Maria da Penha.
Após o registro da ocorrência,
por se tratar de um agente da segurança pública, ele foi devolvido para a
Polícia Militar da Paraíba.
A PM da Paraíba informou que o
policial está recolhido atualmente no 2º Batalhão da PM, que fica na cidade de
Campina Grande, e à disposição da Justiça.
Internamente, comunicou a PM,
será aberto um procedimento para apurar o caso.
Por g1 RN
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