Celebrada a 1ª missa na Capela de Santa Tereza de Calcutá, na comunidade Chico de Adauto, em Picuí PB.
Foto publicada por Padre Lúcio
No último sábado, 26 de março de
2022, foi celebrada a primeira missa na Capela de Santa Tereza de Calcutá, na
comunidade Chico de Adauto, no bairro Limeira em Picuí PB. A referida capela
foi edificada graças as doações dos devotos da santa, admiradores,
colaboradores e dizimistas da Paróquia de São Sebastião, padroeiro do município.
Foto publicada por Padre Lúcio |
─ Um sonho de muitos torna-se
realidade. Capela de Santa Tereza de Calcutá. Gratidão a todos que contribuíram
─ postou o religioso.
Foto publicada por Padre Lúcio |
O espaço que ficou totalmente ocupado
por populares, também servirá, para outras
atividades religiosas realizadas na comunidade.
A caminhada continua, e se você se sentiu tocado e deseja contribuir com a obra e o trabalho realizado pela paróquia de São Sebastião, na construção e melhorias de
capelas na sede e zona rural do município, pode ofertar qualquer valor através do
PIX: 08.704.413/0024-55
Francisco Araújo
Santa Tereza de Calcutá - Foto publicada por Padre Lúcio
Conheça a história de Santa
Tereza de Calcutá
“Qualquer ato de amor, por menor
que seja, é um trabalho pela paz”. Mais
do que falar e escrever, Santa Teresa de Calcutá viveu este seu pensamento.
Nascida, no dia 27 de agosto de
1910, em Skopje, na Albânia, foi batizada um dia depois de nascer. A sua
família pertencia à minoria albanesa que vivia no sul da antiga Iugoslávia. Seu
verdadeiro nome era Agnes Gonxha Bojaxhiu.
Pouco se sabe sobre sua infância,
adolescência e juventude, porque ela não gostava de falar de si mesma. Aos
dezoito anos, sentiu o chamado de consagrar-se totalmente a Deus na vida
religiosa. Obtido o consentimento dos pais, e por indicação do sacerdote que a
orientava, no dia 29 de setembro de 1928, ingressou na Casa Mãe das Irmãs de
Nossa Senhora de Loreto, situada na Irlanda.
O seu sonho, no entanto, era o
trabalho missionário com os pobres na Índia. Cientes disso, suas superioras a
enviaram para fazer o noviciado já no campo do apostolado. Agnes então partiu
para a Índia e, no dia 24 de maio de 1931, fez a profissão religiosa tomando o
nome de Teresa. Houve na escolha deste nome uma intenção, como ela própria
dissera: a de se parecer com Teresa de Jesus, a humilde carmelita de Lisieux.
Foi transferida para Calcutá,
onde seguiu a carreira docente e, embora vivesse cercada de meninas filhas das
famílias mais tradicionais de Calcutá, impressionava-se com o que via ao sair
às ruas: os bairros pobres da cidade cheios de crianças, mulheres e idosos
cercados pela miséria, pela fome e por inúmeras doenças.
No dia 10 de setembro de 1946,
dia que ficou marcado na história das Missionárias da Caridade – congregação
fundada por Madre Teresa – como o “Dia da Inspiração”, durante uma viagem de
trem ao noviciado do Himalaia, Madre Teresa deparou com um irmão pobre de rua
que lhe disse: “Tenho sede!”. A partir disso, ela afirmou ter tido a clareza de
sua missão: dedicar toda sua vida aos mais pobres dos pobres.
Após um tempo de discernimento,
com o auxílio do Arcebispo de Calcutá e de sua madre superiora, ela saiu de sua
antiga congregação para dar início ao trabalho missionário nas ruas de Calcutá.
Começou por reunir um grupo de cinco crianças, num bairro pobre, aos quais
começou a ensinar numa escola improvisada. Pouco a pouco, o grupo foi
crescendo. Dez dias depois, eram cerca de cinquenta crianças.
O início foi muito desafiador e
exigente, mas Deus foi abençoando sua obra e as vocações começaram a surgir
entre suas antigas alunas. Em 1949, Madre Teresa começou a escrever as
constituições das Missionárias da Caridade e, no dia 7 de outubro de 1950, a
congregação fundada por ela foi aprovada pela Santa Sé, expandindo-se por toda
a Índia e pelo mundo inteiro anos mais tarde.
No ano de 1979, recebeu o Prêmio
Nobel da Paz. Neste mesmo ano, o Papa João Paulo II a recebeu em audiência
privada e a tornou sua melhor “embaixadora” em todas as nações, fóruns e
assembleias de todo o mundo.
Com saúde debilitada e após uma
vida inteira de amor e doação aos excluídos e abandonados – reconhecida e
admirada por líderes de outras religiões, presidentes, universidades e até
mesmo por alguns países submetidos ao marxismo – Madre Teresa foi encontrar-se
com o Senhor de sua vida e missão no dia 5 de setembro de 1997. Sua despedida
atraiu e comoveu milhares de pessoas de todo o mundo durante vários dias.
Foi beatificada pelo Papa João
Paulo II no dia 19 de outubro de 2003, Dia Mundial das Missões.
No dia 4 de setembro de 2016, foi
canonizada pelo Papa Francisco. A canonização da missionária foi decidida após
a Igreja Católica ter aprovado seu segundo milagre, a “cura extraordinária” de
um brasileiro.
Santa Teresa de Calcutá, rogai por nós!
Fonte: Canção Nova
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