Saúde registra um óbito por tétano e reforça vacinação como único meio de prevenção.
A Secretaria do Estado da Saúde
(SES) aconselha a população paraibana a manter o calendário vacinal atualizado
para todas as doenças imunopreveníveis (aquelas que podem ser evitadas ao
aplicar a vacina). Atualmente, mais de 20 doenças podem ser evitadas por meio
das vacinas disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e as doses estão
disponíveis em todas as salas de vacinação do estado. Um desses agravos é o
tétano, que vitimou uma pessoa na Paraíba em 2022.
O tétano acidental é uma infecção
causada por bactéria encontrada na natureza e não é contagiosa. A principal
forma de prevenção é por meio da vacina pentavalente, que alcançou apenas
67,11% de cobertura em 2021. Ela é aplicada em 3 doses administradas no
primeiro ano de vida: a primeira com dois meses, a segunda com quatro meses e a
terceira com seis meses de idade. Além disso, são necessárias outras doses para
reforçar a proteção. Trata-se da vacina DTP que deve ser aplicada aos 15 meses
e aos 4 anos de idade e que pode ser administrada até os 7 anos, em caso de
atraso na vacinação.
O esquema vacinal contra o tétano
inclui uma dose de reforço a cada dez anos após a última dose recebida. A
vacina aplicada é a Dupla adulto. Gestantes também precisam fortalecer a
proteção contra a doença; ela deve ser feita a cada gestação, com uma dose a
partir da 20ª semana ou 45 dias após o parto com a vacina dTpa.
De acordo com a gerente da
Vigilância de Saúde do Estado, Talita Tavares, as pessoas que perderam o
comprovante, não sabem ou não lembram se tomaram as vacinas precisam atualizar
a situação junto à unidade de saúde de seu município. “As vacinas contra o
tétano são aplicadas inclusive na idade adulta. A baixa cobertura coloca nossa
população em risco a partir do momento em que possibilita a circulação de
doenças que podem ser evitadas. É importante lembrar que o tétano pode evoluir
para casos graves e óbitos”, pontua.
A SES reforça que, embora a
tendência para a erradicação das doenças imunopreveníveis tenha avançado
bastante, ainda é considerado um grave problema de saúde pública. O Ministério
da Saúde determina como sendo a forma de controle para o tétano acidental, a
manutenção da cobertura vacinal adequada. Para tanto, define-se como pessoa
adequadamente vacinada aquela que tomou três doses de uma vacina contra tétano
(DTP, Pentavalente, Dupla Adulto ou dTpa) tendo sido a última dose há menos de
dez anos.
Assessoria
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