PÓLIO E MULTIVACINAÇÃO: Campanha nacional tem início em agosto.
Voltada para crianças e
adolescentes menores de 15 anos, a Campanha Nacional de Vacinação contra a
Poliomielite e de Multivacinação ocorrerá em cerca de 40 mil postos de
vacinação em todo País. Intenção é manter controle de doenças imunopreveníveis
e atualizar as Cadernetas de Vacinação dos jovens.
Os pais e responsáveis de bebês,
crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade devem ficar atentos: a
Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e de Multivacinação começa
na primeira quinzena de agosto. Ao todo, a mobilização vai envolver cerca de 40
mil postos de vacinação do SUS em todo País.
A meta do Ministério da Saúde é
vacinar contra a Pólio 95% das crianças de um ano a quatro anos. Para
multivacinação, a intenção é aumentar a cobertura vacinal contra doenças
imunopreveníveis e atualizar a Caderneta de Vacinação dos pequenos. O documento
comprova a situação vacinal e, para gestores, é uma ferramenta de grande
importância para o acompanhamento da saúde infantil.
Os postos vão ofertar cerca de 20
vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, do Programa Nacional de
Imunizações (PNI). Além da proteção contra a Poliomielite, serão aplicados
imunizantes contra doenças como Sarampo, Caxumba, Rubéola, Hepatite A, Febre
amarela e HPV.
Campanha de Multivacinação: lista
de vacinas para crianças
Hepatite B
Poliomielite 1, 2 e 3
Poliomielite 1 e 3
Rotavírus humano G1P1
DTP+Hib+HB (Penta)
Pneumocócica 10 valente
Meningocócica C
Febre Amarela
Sarampo, Caxumba e Rubéola
Sarampo, Caxumba, Rubéola e
Varicela
Hepatite A
Difteria, Tétano, Pertussis
Difteria e Tétano
Papilomavírus humano (HPV)
Varicela
Pneumocócica 23 (indicada para
população indígena a partir dos cinco anos de idade)
Campanha de Multivacinação: lista
de vacinas para adolescentes
Hepatite B
Difteria e Tétano
Febre Amarela
Sarampo, Caxumba e Rubéola
Papilomavírus humano (HPV)
Meningocócica ACWY
Pneumocócica 23 (indicada para
população indígena)
Para o ministério, a campanha vai
ajudar o Brasil na manutenção da erradicação da Poliomielite - também conhecida
como paralisia infantil - e no controle das outras doenças imunopreveníveis.
“Manter a vacinação em dia é também dever dos pais e responsáveis. Portanto
faça sua parte. Leve seu filho, sua criança ou adolescente, para que possa
atualizar sua caderneta de vacinação e assim garantir a proteção de doenças
imunopreveníveis", ressalta o secretário de Vigilância em Saúde do
Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros.
O secretário Arnaldo Medeiros
explica que a cobertura vacinal infantil vem diminuindo desde 2015, mesmo com o
SUS ofertando imunizantes contra todas essas doenças.
Diante desse contexto, a não
vacinação pode favorecer o aumento de doenças que estavam controladas e o
surgimento daquelas que já estavam eliminadas, como o sarampo. O Boletim
Epidemiológico 20, publicado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do
Ministério da Saúde em maio, aponta que já foram notificados 578 casos
suspeitos da doença em 2022. Desses, 19 foram casos confirmados em
laboratório.
Em 2019, o País perdeu a
certificação de “País livre do vírus do sarampo”, com a confirmação de 20,9 mil
casos da doença. Em 2020, foram confirmados 8,4 mil casos e, em 2021, 676
casos de sarampo foram confirmados.
“Quando se tem uma taxa baixa de
cobertura vacinal, essas doenças, que são consideradas quase que erradicadas,
começam a surgir novamente. A gente vai ter doenças graves que podem acometer
uma geração, que tenha muitas sequelas por essas doenças que são completamente
evitáveis", explica a infectologista Ana Helena Germoglio.
Para vacinar as crianças e
adolescentes, é preciso comparecer a uma Unidade Básica de Saúde com a
Caderneta de Vacinação em mãos.
Para mais informações, acesse o
site do Ministério da Saúde: gov.br/saúde.
Fonte: Brasil 61 -
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