Adolescente de 16 anos suspeito de matar policial penal a facadas é apreendido em Soledade, PB
Um adolescente de 16 anos foi
apreendido, nesta segunda-feira (29), em Soledade, na Paraíba, suspeito de ter
participado diretamente do assassinato do policial penal Dionísio Marques
Cosme, no dia 28 de julho deste ano. Segundo a Polícia Civil, a apreensão faz
parte de uma operação chamada de ‘Rastros’, que tem como objetivo investigar o
latrocínio contra Dionísio.
De acordo com a polícia, a
apreensão do adolescente faz parte da quarta fase da operação. Na primeira, os
agentes prenderam um investigado que estava com o telefone da vítima, após o
crime. Na segunda fase, mais um homem foi capturado com o distintivo, o colete
e a carteira do policial penal.
O delegado João Joaldo informou
que a terceira fase da operação aconteceu quando um outro adolescente que
participou do latrocínio e estava entre os alvos acabou se apresentando à
Polícia Civil, em Campina Grande.
Ainda segundo o delegado, a
investigação evoluiu e, nesta segunda-feira (29), o adolescente apontado como o
autor das facadas em Dionísio Marques foi apreendido em Soledade, assim dando
fim à quarta fase da operação.
De acordo com as investigações da
polícia, o grupo é ligado a um homem conhecido por ‘Pai’, que atirou contra um
policial civil em agosto de 2021, no município de Cubati, na Paraíba, durante
uma diligência.
Entenda o caso
Um policial penal foi encontrado
morto no município de Soledade, interior da Paraíba, com várias facadas nas
costas. O crime aconteceu dentro da casa da vítima, na Comunidade Bela Vista. O
corpo foi encontrado pela polícia no dia 29 de julho, mas a Polícia Civil da
Paraíba acredita que o crime tenha acontecido na véspera devido à rigidez do
corpo.
A vítima foi identificada como
sendo Dionísio Marques Cosme. A polícia trabalha com suspeita de latrocínio,
que é o assalto seguido de morte. Isso porque um carro e uma arma do policial
foram roubadas.
Dionísio trabalhava na Delegacia
de Remígio, mas ele já atuou também no Serrotão, presídio de Campina Grande.
Segundo as testemunhas,
tratava-se de uma pessoa tranquila, que se dava bem com todo mundo. Isso faz
com que a polícia acredite que o assassino não seja da cidade. Não foram
ouvidos gritos na hora do crime.
Por g1 PB
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