Aneel mantém bandeira tarifária verde para o mês de setembro.
![]() |
Imagem ilustrativa - Reprodução Internet |
A Agência Nacional de
Energia Elétrica (Aneel) manteve a bandeira verde em setembro para todos os
consumidores conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Com a decisão,
não haverá cobrança extra na conta de luz pelo quinto mês seguido.
A conta de luz está sem
essas taxas desde o fim da bandeira de escassez hídrica, que durou de setembro
de 2021 até meados de abril deste ano. Segundo a Aneel, na ocasião, a bandeira
verde foi escolhida devido às condições favoráveis de geração de energia.
Caso houvesse a instituição
das outras bandeiras, a conta de luz refletiria o reajuste de até 64% das
bandeiras tarifárias aprovado no fim de junho pela Aneel. Segundo a agência, os
aumentos refletiram a inflação e o maior custo das usinas termelétricas neste
ano, decorrente do encarecimento do petróleo e do gás natural nos últimos
meses.
Bandeiras Tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel,
as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia
elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o
SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas
indústrias.
Quando a conta de luz é
calculada pela bandeira verde, significa que a conta não sofre qualquer
acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre
acréscimos, que variam de R$ 2,989 (bandeira amarela) a R$ 9,795 (bandeira
vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. Quando a
bandeira de escassez hídrica vigorou, de setembro de 2021 a 15 de abril deste
ano, o consumidor pagava R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
O Sistema Interligado
Nacional é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste
e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN. A exceção são algumas
partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de
Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é
baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia
nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel.
Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil -
Nenhum comentário