Famup lamenta demissões em massa de enfermeiros e continuará lutando por fonte de custeio.
A Federação das Associações de
Municípios da Paraíba (Famup) lamentou as demissões em massa de enfermeiros que
trabalham no setor privado na Paraíba, mas destacou que é necessário construir
um diálogo junto ao Governo Federal para garantir fonte de custeio capaz de
subsidiar os estados e municípios no pagamento do novo piso nacional da
enfermagem. O setor público iniciará o pagamento do novo salário a partir de
janeiro de 2023.
“Nós nunca fomos contra o aumento
do piso da enfermagem, mas desde o início defendemos que houvesse uma fonte de
custeio para pagar a categoria. O que está acontecendo agora com as demissões
no setor privado infelizmente já era esperado e esse caminho não será diferente
no setor público. A Famup continua lutando por uma fonte de renda para que os
municípios tenham a capacidade de pagar o novo piso. Desde o início estamos
defendendo isso e sentimos a falta dos sindicatos e entidades junto conosco
nessa luta. O que podemos fazer agora é buscar essa ajuda por parte do Governo
Federal para garantir o pagamento do novo piso da enfermagem”, destacou o
presidente da Famup, George Coelho.
Até o momento, nem o Congresso
Nacional e nem o Executivo definiram se haverá fonte de custeio e como isso
será feito. George Coelho ressalta que é justa a valorização dos profissionais
de enfermagem, mas, sem o correspondente custeio, esse processo ameaça
gravemente a manutenção do acesso à saúde da população brasileira. “É
necessário a definição, com urgência, dessas fontes, o que deveria ter sido
feito antes mesmo da sanção da Lei”, observou.
O presidente da Famup disse ainda
que é importante que cada prefeito e dos presidentes de entidades
microrregionais entre em contato com os deputados e senadores de suas
respectivas bancadas com o objetivo de pressionar os congressistas na garantia
de uma fonte te custeio a partir do próximo ano.
Entenda – Pelo texto sancionado
pelo presidente da República, o valor mínimo inicial para os enfermeiros será
de R$ 4.750, a ser pago nacionalmente tanto em hospitais públicos, quanto em
privados. Nos demais casos, o piso será proporcional: 70% do piso dos
enfermeiros para os técnicos de enfermagem e 50% do valor para os auxiliares de
enfermagem e para as parteiras.
Assessoria de Imprensa
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