Campanha de vacinação contra a pólio termina nesta sexta-feira.
Campanha inclui imunizantes
contra outras doenças preveníveis
A Campanha Nacional de Vacinação
contra a Poliomielite e Multivacinação termina na próxima sexta-feira (30). A
proposta é reforçar as coberturas vacinais contra a pólio e outras doenças que
podem ser prevenidas, além de evitar a reintrodução de vírus que já foram
eliminados do país.
A campanha chegou a ser
prorrogada pelo Ministério da Saúde por conta da baixa adesão. As doses estão
disponíveis em mais de 40 mil pontos de vacinação. A meta da pasta é imunizar
contra a pólio 95% do público-alvo, formado por 14,3 milhões de crianças
menores de 5 anos.
Crianças de 1 a 4 anos devem
receber uma dose da Vacina Oral Poliomielite (VOP), desde que já tenham
recebido as três doses da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) previstas no
esquema básico. Até o último sábado (24), 6 milhões de doses contra a pólio
haviam sido aplicadas durante a campanha.
Multivacinação
Para a campanha de multivacinação,
as doses disponíveis são: Hepatite A e B, Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica
10 valente, VRH (Vacina Rotavírus Humano), Meningocócica C (conjugada), Febre
amarela, Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba), Tetraviral (Sarampo,
Rubéola, Caxumba, Varicela), DTP (tríplice bacteriana), Varicela e HPV
quadrivalente (Papilomavírus Humano).
Entre adolescentes com idade até
15 anos, estão disponíveis as vacinas HPV, dT (dupla adulto), Febre amarela,
Tríplice viral, Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada). O ministério
reforça que todos os imunizantes que integram o Programa Nacional de
Imunizações (PNI) são seguros e foram aprovados pela Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa).
Covid-19
A Campanha Nacional de Vacinação
contra a Poliomielite e Multivacinação coincide com a imunização contra a
covid-19, já em andamento no país. Segundo a pasta, as vacinas contra a
covid-19 podem ser administradas, em crianças a partir de 3 anos, de maneira
simultânea ou com qualquer intervalo com as demais vacinas que integram o
calendário nacional.
“A atualização da situação
vacinal aumenta a proteção contra as doenças imunopreveníveis, evitando a
ocorrência de surtos e hospitalizações, sequelas, tratamentos de reabilitação e
óbitos”, reforçou o ministério.
Por Agência Brasil
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