Governo libera vacina contra covid-19 em crianças a partir de 6 meses. A vacina é da Pfizer e será aplicada em crianças com comorbidades.
![]() |
| Mike Sena/MS |
O Ministério da Saúde
liberou a aplicação de vacinas contra a covid-19 da Pfizer em crianças de 6
meses a 4 anos de idade que tenham comorbidades. Ainda não há informações sobre
quando a pasta receberá e qual o total de vacinas específicas para esse público.
A ampliação de uso da vacina
da Pfizer para imunizar crianças de 6 meses a 4 anos de idade contra a covid-19
foi aprovada pela Anvisa em setembro. Desde a liberação, há um impasse no
Ministério da Saúde sobre a incorporação da vacina no plano de imunização.
Em nota, nesta quinta-feira
(13), a pasta informou que solicitará à Comissão Nacional de Incorporação de
Tecnologias no SUS (Conitec) a avaliação de possível ampliação do uso da vacina
pediátrica nessa faixa etária. Até que seja analisado pela comissão, a
vacinação estará restrita ao público com comorbidades.
Diferenças
A vacina para crianças de 6
meses a 4 anos de idade tem dosagem e composição diferentes daquelas utilizadas
para as faixas etárias previamente aprovadas. A formulação da vacina autorizada
hoje deverá ser aplicada em três doses de 0,2 ml (equivalente a 3 microgramas).
As
duas doses iniciais devem
ser administradas com 3 semanas de intervalo, seguidas por uma terceira dose
administrada pelo menos 8 semanas após a segunda dose. A tampa do frasco da
vacina virá na cor vinho, para facilitar a identificação pelas equipes de
vacinação e, também, pelos pais, mães e cuidadores que levarão as crianças para
serem vacinadas. O uso de diferentes cores de tampa é uma estratégia para
evitar erros de administração, já que o produto requer diferentes dosagens para
diferentes faixas etárias.
“A vacina tem 12 meses de
validade, quando armazenada a temperatura entre -90°C e -60°C. Uma vez retirado
do congelamento, o frasco fechado pode ser armazenado em geladeira entre 2°C e
8°C durante um período único de 10 semanas, não excedendo a data de validade
original”, explicou a Anvisa.
Por Agência Brasil


Nenhum comentário