No Dia Nacional da Vacinação, Ministério da Saúde reforça importância de manter o Brasil livre de doenças já eliminadas.
Campanha nacional contra a
pólio atingiu 64% do público-alvo; cobertura da vacinação de rotina em menores
de um ano é de 44%.
No Dia Nacional da Vacinação,
celebrado nesta segunda-feira (17), o Ministério da Saúde reforça a importância
de manter a carteira de vacinação atualizada, principalmente de crianças e
adolescentes, e evitar a reintrodução de doenças já eliminadas no Brasil, como
a poliomielite. O Ministério da Saúde marcou essa data com um ato de vacinação
na sede da Pasta, em Brasília (DF).
Reconhecido internacionalmente
pela abrangência e estratégias de vacinação, o Programa Nacional de Imunizações
(PNI) foi o responsável pela erradicação da varíola humana e pela eliminação da
rubéola, incluindo a síndrome de rubéola congênita, do tétano materno e neonatal,
além da pólio. O último caso de poliomielite registrado no Brasil foi em 1989,
na Paraíba.
“Por intermédio do PNI, nós
distribuímos mais de 22 vacinas para o Brasil, que só tem um dono: a população
brasileira”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.
Para evitar a reintrodução desse
vírus que causa a paralisia infantil, é necessário que o Brasil aumente as
coberturas vacinais. Existem duas vacinas disponíveis na rotina dos serviços de
saúde: a vacina inativada poliomielite (VIP), que é injetável; e a vacina oral
poliomielite (VOP). O PNI recomenda a vacinação de crianças a partir de 2 meses
até menores de 5 anos de idade. Conforme o Calendário Nacional de Vacinação, o
esquema vacinal preconizado é composto por três doses de VIP, administradas aos
2, 4 e 6 meses de idade, mais dois reforços com VOP, aos 15 meses e aos 4 anos
de idade.
Segundo os dados enviados pelas
secretarias municipais e estaduais de saúde, em 2022, até o dia 14 de outubro,
a cobertura da vacina da pólio em crianças menores 1 ano é de 44,8%. Já a
Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite atingiu 65% do
público-alvo de crianças entre 1 e menores de 5 anos, que tomaram um reforço da
vacina. A mobilização nacional durou dois meses e terminou no último dia 30 de
setembro. No entanto, as vacinas seguem disponíveis em todas as mais de 40 mil
salas de vacinação em todo Brasil.
Manter a vacinação em dia é um
dever de todos, segundo o secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros.
“O estado da Paraíba alcançou meta vacinal contra a poliomielite em 95,09%. O
Amapá, que tinha uma das piores coberturas das 27 unidades da federação, está
hoje com 90%. Manter a vacinação em dia também é dever dos pais e responsáveis.
Esse é o esforço do SUS e de toda a população brasileira”, declarou.
O Ministério da Saúde segue
trabalhando initerruptamente para garantir o aumento das coberturas vacinais,
em articulação com estados e municípios, ações em várias regiões do país,
mutirões e reforçando a comunicação sobre a importância da vacinação, com o
objetivo de aumentar a adesão da população brasileira.
Fonte: Ministério da Saúde


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