Com aumento de casos da Covid, Ministério da Saúde e SBI voltam a indicar uso de máscaras.
O aumento no número de casos
diários da Covid-19 voltou a preocupar a população brasileira. Após um longo período
de flexibilização das medidas de segurança contra o coronavírus, o Ministério
da Saúde e entidades como Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a
Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) avaliam que este é o momento
de voltar a usar o item de segurança.
A Secretaria de Vigilância em
Saúde do Ministério da Saúde recomendou que os estados e municípios retomem o
uso de máscaras de proteção facial. A orientação se destina a todos, com
destaque para aqueles que encontram-se em uma situação de maior risco de
infecção, como locais fechados, mal ventilados e com aglomeração, e em
hospitais.
A recomendação vale
principalmente para pessoas com fatores de risco para complicações da Covid-19
(imunossuprimidos, idosos, gestantes e pessoas com múltiplas comorbidades) e
indivíduos que tiveram contato com casos confirmados da doença.
A Sociedade Brasileira de
Infectologia também defende a volta do uso de máscaras e outras medidas para
evitar a transmissão do coronavírus, o aumento de internações, superlotação nos
hospitais e mais mortes.
“Pelo menos em quatro estados da
federação já se verifica com preocupação uma tendência de curva em aceleração
importante de casos novos de infecção pelo Sars-CoV-2 quando comparado com o
mês anterior”, diz a nota técnica de alerta da SBI.
A Abrasco mantém a recomendação
de uso de máscara em locais fechados e aglomerações. “O aumento de casos
reforça a orientação de uso, principalmente em locais públicos, fechados, com
pouca circulação de ar”, afirma o vice-presidente da Abrasco, Cláudio
Maierovitch, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
e médico sanitarista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Maierovitch explica que as
máscaras têm duas finalidades: proteção individual e coletiva. Mas ela só
funciona desde que esteja bem ajustada ao rosto, cobrindo o nariz e boca e bem
vedada nas laterais. “Quando todos usam, o risco de transmissão diminui muito”,
afirma.
Portal Paraíba
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