Professora encontrada em açude da Paraíba foi executada e teve pedras amarradas no corpo.
Vítima - Reprodução/redes Sociais
Informações iniciais são da
Polícia Civil em Picuí e apontam que autor do crime tentou ocultar o cadáver.
Delegado suspeita que o crime não foi cometido no local onde o corpo foi
encontrado.
A professora Honorina de
Oliveira Costa, de 43 anos, foi executada com violência após um golpe de faca
na região do abdômen e o assassino tentou ocultar o seu corpo, amarrando nela
grandes pedras em cada um de seus membros e jogando o corpo no Açude do Cais,
em Cuité, Sertão da Paraíba. As informações são do delegado Iasley Almeida,
superintendente da Seccional de Picuí da Polícia Civil da Paraíba, para onde o
caso foi encaminhado.
O corpo de Honorina havia
sido encontrado no sábado (5), mas ela já estava há três dias desaparecida.
Agora, a polícia vai tentar descobrir possíveis motivações para, a partir daí,
chegar à autoria do crime.
O delegado Rodrigo Monteiro
de Oliveira, da Delegacia de Homicídios e chefe do Grupo Tático Especial de
Picuí, vai ser o responsável pelas investigações. Ele se resumiu a dizer que as
investigações estão em fase preliminar e que prefere manter tudo em sigilo para
garantir o sucesso dos trabalhos.
Ainda assim, Iasley
antecipou os primeiros dados sobre o caso. Ele classifica o crime como sendo de
"extrema complexidade investigativa" e por isso a Polícia ainda não
tem nenhuma linha de investigação para se chegar à identidade do criminoso. Mas
ele pondera que o dia nesta segunda-feira (7) vai ser de intenso trabalho.
"Vamos passar o dia
inteiro realizando oitivas com testemunhas e parentes da vítima para tentar
chegar a possíveis motivações. Queremos buscar quaisquer resquícios. Ameaças
prévias, brigas anteriores, etc. A partir daí, descobrir a autoria",
comentou.
Para Iasley, no entanto,
algumas conclusões já podem ser tiradas. "Ficou claro que se trata de uma
execução, com posterior ocultação de cadáver", frisa, explicando em
seguida que na área de entorno do açude não foi encontrado vestígios de sangue.
"Tudo indica que o crime foi cometido em outro local", completa.
O delegado comenta ainda que
o objetivo do criminoso era fazer com que o corpo não fosse encontrado. Para
ele, as evidências apontam para isso.
O plano deu errado, contudo,
porque, após a morte, o corpo humano solta muitos gases. E foram esses gases
que provocaram a flutuação do corpo da professora. Ela foi encontrada por uma
pessoa que passava pelo local, viu o corpo boiando, e chamou a polícia.
Para além desses dados, o
delegado destaca que está tudo "muito incipiente" e ainda não dá para
apontar para nenhum suspeito por ora. Além das oitivas, o resultado da perícia
que está sendo realizada poderá colaborar com as investigações. O prazo para o
resultado sair é de 30 dias.
Por g1 PB
Nenhum comentário