USO EMERGENCIAL: Anvisa aprova vacinas bivalentes para dose de reforço contra Covid-19.
Imagem ilustrativa - Reprodução/Internet
Vacinas da Pfizer protegem
contra novas variantes do vírus
A Diretoria Colegiada da
Anvisa aprovou, nesta terça-feira (22/11), o uso temporário e emergencial de
duas vacinas bivalentes contra Covid-19 da empresa Pfizer (Comirnaty). As
vacinas aprovadas são para uso como dose de reforço na população a partir de 12
anos.
As vacinas bivalentes
oferecem proteção contra mais de uma cepa de um vírus. As vacinas aprovadas
protegem contra:
Bivalente BA1 – protege
contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA1.
Bivalente BA4/BA5 – protege
contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA4/BA5.
Segundo a diretora relatora,
Meiruze Freitas, o objetivo do reforço com a vacina bivalente é expandir a
resposta imune específica à variante Ômicron e melhorar a proteção da
população. “Entretanto, as pessoas, principalmente os grupos de maior risco,
não devem atrasar sua vacinação de dose de reforço já planejada para esperar o
acesso à vacina bivalente, pois todas as vacinas de reforço aprovadas ajudam a
melhorar a proteção contra casos graves e morte por Covid-19”, afirmou a
diretora da Anvisa.
Características das vacinas
aprovadas
- Identificadas por tampa na
cor cinza. O rótulo trará a seguinte identificação: Comirnaty® Bivalente BA.1
ou Comirnaty® Bivalente BA.4/BA.5.
- Cada frasco possui seis
doses e a vacina não deve ser diluída.
- Indicadas para a população
a partir de 12 anos de idade.
- Indicadas como reforço.
Devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou
reforço anterior.
- Validade de 12 meses,
quando estocadas de -80°C a -60°C ou de -90°C a -60°C.
- Podem ser armazenadas em
geladeira, entre 2°C e 8°C, por um único período de até dez semanas, não
excedendo a data de validade original.
Cenário internacional
A vacina Comirnaty Bivalente
BA1 está aprovada em 35 países.
A vacina Comirnaty Bivalente
BA4/BA5 está aprovada em 33 países, tais como Canadá, Japão, Reino Unido, EUA,
Austrália e Singapura, entre outros, além da União Europeia.
Especialistas externos
Para a análise das duas
vacinas bivalentes, a Anvisa também contou com um grupo de especialistas
externos da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), da Sociedade Brasileira de
Infectologia (SBI), da Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) e da Sociedade
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), os quais emitiram parecer
consultivo para auxiliar o trabalho de análise da Agência.
Vacinas monovalentes
Essas vacinas ainda mantêm a
efetividade contra a doença na forma grave e óbitos, desde que as doses sejam
aplicadas conforme a recomendação do Ministério da Saúde. Os estudos indicam
que as doses de reforço das vacinas monovalentes restauraram uma proteção
contra desfechos graves associados à Ômicron.
A versão original da vacina monovalente da Pfizer está registrada no
Brasil deste 23/2/2021.
Há outros pedidos de
autorização para vacinas bivalentes?
Não. Até o momento a Anvisa não
recebeu outros pedidos de vacinas contra a Covid-19 que incluam cepas de novas
variantes.
Assessoria/Anvisa
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