Vacinas Covid-19 disponíveis nos postos de saúde seguem eficazes contra a doença.
Estudos mostram que doses de
reforço aumentam em mais de cinco vezes a proteção contra casos graves e óbitos.
s doses de reforço das
vacinas Covid-19 seguem fundamentais no combate à doença. Estudos mostram que
essa estratégia amplia a resposta imunológica e aumenta em mais de cinco vezes
a proteção contra casos graves e óbitos pelo coronavírus. O Ministério da Saúde
enfatiza que as vacinas disponíveis nos postos de vacinação continuam efetivas
contra as formas graves da doença. O esquema vacinal completo, incluindo as
doses de reforço, é essencial para que se possa dar continuidade nas ações de
vacinação em 2023.
Na terça-feira (22), a
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso temporário e
emergencial de duas vacinas bivalentes contra Covid-19 da empresa Pfizer
(Comirnaty). Os imunizantes aprovados são para uso como dose de reforço na
população a partir de 12 anos de idade. As vacinas bivalentes oferecem proteção
contra mais de uma cepa do vírus.
👉Bivalente BA1: protege
contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA1
👉Bivalente BA4/BA5: protege
contra a variante original e também contra a variante Ômicron BA4/BA5
O Ministério da Saúde vai
solicitar o cronograma de envio dos lotes com os novos imunizantes ao
laboratório, tendo em vista que o atual contrato da pasta com os fornecedores
contempla a entrega de vacinas com as cepas atualizadas.
Sem reforço
Mais de 77 milhões de
brasileiros ainda não voltaram aos postos para receber a primeira dose de
reforço das vacinas Covid-19, segundo dados do Programa Nacional de Imunizações
(PNI) nesta quinta-feira (24). Já 24 milhões de pessoas poderiam ter recebido a
segunda dose de reforço contra a doença, mas ainda não se vacinaram. Os imunizantes
estão disponíveis em mais de 38 mil postos de vacinação em todo Brasil.
A primeira dose de reforço,
recomendada para pessoas com mais de 12 anos de idade, deve ser aplicada quatro
meses depois da segunda dose ou dose única. A segunda dose de reforço, no
momento, é recomendada pelo Ministério da Saúde para a população acima de 40
anos de idade e trabalhadores da saúde, independentemente da idade.
As vacinas recomendadas para as doses de reforço são da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen - essas podem ser utilizadas para pessoas com 18 anos de idade ou mais. Para os adolescentes entre 12 e 17 anos, deve ser utilizada preferencialmente a vacina Pfizer. Caso não esteja disponível, pode ser utilizada a vacina Coronavac na dose de reforço.
Para quem começou o esquema
vacinal com a dose única da Janssen, a recomendação é a seguinte: três reforços
para pessoas com idade igual ou maior que 40 anos; e dois reforços para pessoas
de 18 a 39 anos. O primeiro reforço é aplicado dois meses após o início do
ciclo; e os outros devem obedecer ao intervalo de quatro meses. A orientação é
que também sejam utilizadas as vacinas AstraZeneca, Pfizer ou a própria Janssen
para as doses de reforço.
As recomendações do
Ministério da Saúde foram feitas a partir de estudos que demonstram que a
imunogenicidade após aplicação de doses de reforço heterólogas, com combinação
diferente de vacinas contra a Covid-19, foi adequada e superior a esquemas sem
doses de reforço.
Marco Guimarães | Ministério
da Saúde
Nenhum comentário