MICRORREGIÃO DE CAMPINA GRANDE (PB): População de Fagundes precisa ficar alerta contra o Aedes aegypti.
A cidade tem registrado, nos
últimos anos, índices altos de infestação predial, de acordo com a série
histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti, o LIRAa.
A população de Fagundes e dos
outros sete municípios da microrregião de Campina Grande (PB) precisa ficar
alerta contra o mosquito transmissor da dengue, da chikungunya e da Zika. É que
a cidade tem registrado, nos últimos anos, índices altos de infestação predial,
de acordo com a série histórica do Levantamento Rápido de Índices para o Aedes
aegypti, o LIRAa. O levantamento permite, por amostragem, saber a quantidade de
imóveis que abrigam recipientes com larvas do mosquito.
Além disso, o Estado da Paraíba
registrou, entre janeiro e dezembro deste ano (SE49), 29.399 casos prováveis de
dengue, segundo informações do mais recente boletim epidemiológico do
Ministério da Saúde. Ainda, de acordo com o documento, no período, foram 18.977
casos prováveis de chikungunya e 614 casos prováveis de Zika (SE46).
Diante desse cenário, os
moradores de Fagundes devem redobrar os cuidados para diminuir a infestação do
Aedes aegypti, especialmente em época de chuva. A melhor maneira para isso é
descartar ou higienizar semanalmente e proteger qualquer objeto que acumule
água e possa servir de criadouro. A enfermeira da Estratégia de Saúde da
Família, Adryenne de Carvalho Mello, compartilha algumas medidas simples e
eficazes para interromper o ciclo de vida do mosquito.
“Esvaziar garrafas, não estocar
pneus em áreas descobertas, não acumular água em lajes ou calhas, colocar areia
nos vasos de planta e cobrir bem tonéis e caixas-d’água são algumas iniciativas
básicas. Todo local de água parada deve ser eliminado, pois é lá que o mosquito
transmissor coloca os seus ovos”.
Adryenne de Carvalho Mello lembra
que todas as faixas etárias têm o mesmo risco de contrair a dengue e que outras
doenças, como a chikungunya, A Zika e até a COVID-19 podem ter sintomas
parecidos. Para não haver dúvida em relação ao diagnóstico e ao tratamento mais
adequado, a enfermeira orienta buscar atendimento na Unidade de Saúde mais
próxima a qualquer sinal de mal-estar.
“Normalmente, o primeiro sintoma
da dengue é a febre alta (39° a 40°C), de início repentino, que geralmente dura
de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações,
prostração (fadiga), fraqueza, dor atrás dos olhos e erupções cutâneas. Na fase
febril, é difícil diferenciar a doença de outras enfermidades. Por isso, é
importante consultar um médico em caso de suspeita.”
A Secretaria de Estado da Saúde
(SES) recomenda aos paraibanos que façam, semanalmente, faxina para eliminar
depósitos de água parada, como copos descartáveis, tampas de refrigerantes e
garrafas. Recomenda ainda a limpeza e a vedação de caixas-d'água, além de não
deixar acúmulo de água em pneus, calhas e vasos. E faz um apelo à população: é
preciso receber em domicílio o técnico de saúde devidamente credenciado para que
as visitas de rotina sirvam como vigilância.
Todo dia é dia de combater o
mosquito. E de ficar atento aos sintomas também. Saiba mais sobre as formas de
prevenção aos focos do Aedes aegypti e consulte as orientações no site
www.gov.br/combataomosquito.
Fonte: Brasil 61 -
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